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sábado, 17 de abril de 2021

Cármen Lúcia pede que STF julgue queixa-crime contra Bolsonaro por genocídio


A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que seja levado ao plenário da Corte uma queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro pela acusação de 
genocídio dos povos indígenas durante a pandemia de covid-19. Os ministros devem avaliar se a Procuradoria Geral da República (PGR) abre inquérito para investigar o caso.
De acordo com o pedido protocolado no Supremo, o presidente vetou um trecho da lei de assistência aos povos indígenas que previa o fornecimento de água potável e insumos médicos as comunidades tradicionais em meio ao avanço da covid-19 no país. A queixa-crime também acusa o presidente de genocídio por se omitir das ações de combate à pandemia em relação a população em geral.
PGR se manifestou contra a abertura de investigação. Na avaliação do procurador-geral da República, Augusto Aras, o presidente agiu de acordo com a Constituição ao vetar o envio de insumos médicos aos indígenas, pois não havia recurso destinado para custear a compra do material.
"Dever do Judiciário"
Na ação, o advogado André Barros, representado pelo defensor Max Telesca, pede que o presidente seja investigado e punido por atuar pela disseminação do vírus em território nacional. "O presidente da República buscou, de maneira concreta, que a população saísse às ruas, como de fato saiu, para que contraísse rapidamente a doença, sob a falsa informação da imunização de rebanho", disse o defensor.
Sustentou ainda que é dever do Poder Judiciário atuar para punir os mal feitos. "Se o STF acatar o arquivamento, serão fechadas as portas do Judiciário para a apuração deste genocídio contra o povo brasileiro", aponta a petição.
 Informações com 👉 Carmem Lúcia

Pedro Bial diz que só entrevista ex-presidente Lula com detector de mentiras



O jornalista e apresentador Pedro Bial afirmou nesta quarta-feira (14/04) que só entrevistaria o ex-presidente Lula se estivesse com um polígrafo, equipamento usado para detectar mentiras de interrogados. A fala entrou para os assuntos mais comentados no Twitter e foi criticada por internautas, que relembraram entrevistados que já passaram pelo programa “Conversa com o Bial”, da TV Globo, como a deputada Flordelis – acusada de assassinar o próprio marido -, o autointitulado filósofo Olavo de Carvalho – criticado por sua postura negacionista e guru do presidente Jair Bolsonaro – e Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato considerado imparcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“O Lula já até disse que gostaria de fazer o programa comigo, mas tinha que ser ao vivo. Pode até ser ao vivo, mas teria que ter um polígrafo acompanhando todas as falas dele”, responde o jornalista Pedro Bial.

https://twitter.com/tvcultura/status/1382503120798953479?s=20

Fonte: OPovo

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