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terça-feira, 27 de abril de 2021

Ministro da Saúde admite “preocupação” com a segunda dose da CoronaVac


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo federal está com dificuldades de fornecer as vacinas necessárias para aplicar a segunda dose da CoronaVac, do Instituto Butantan com a SinoVac.

A declaração foi feita em uma sessão da comissão que discute o combate à pandemia no Senado. “Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem e agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose”, disse Queiroga.

O Instituto Butantan, que produz a vacina, deveria entregar 46 milhões de doses até o fim deste mês. No entanto, haverá um atraso na entrega de cerca de 5 milhões de doses da vacina, que devem ser repassadas ao governo federal em 10 de maio.

Isso acontece por causa de um atraso na importação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), que á fabricado na China e é enviado ao Brasil.

Com o atraso nas vacinas, o baixo número de imunizantes produzidos no Brasil e a falta de importação de outras vacinas, diversos municípios pelo país suspenderam a imunização. Entre os estados em que a vacinação foi suspensa estão Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba.

Sem reserva para a segunda dose

Em 21 de março, o Ministério da Saúde autorizou que estados e municípios utilizem as reservas de segundas doses para aplicar primeiras doses em mais pessoas. Antes, era obrigatório que metade do contingente de vacinas fosse estocado para não faltar a dose complementar.

Segundo Queiroga, o governo vai emitir uma “nota técnica acerta desse tema”.

Fonte: Yahoo Notícias

'Não estiquem a corda mais do que está esticada', diz Bolsonaro


O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a indicar nesta segunda-feira, 26, que pode recorrer às Forças Armadas para impedir a adoção de medidas restritivas nos Estados. Ao alertar para que "não estiquem mais a corda" em relação às ações de governadores e prefeitos, Bolsonaro também voltou a citar que o Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu autonomia para os governos locais decidirem sobre as ações de combate à crise sanitária.

"É inconcebível os direitos que alguns governadores e prefeitos tiveram por parte do Supremo Tribunal Federal. É inconcebível. Nem estado de sítio isso aconteceria no Brasil. Não estiquem a corda mais do que está esticada", disse o presidente da República em entrevista à imprensa durante passagem pelo município de Conceição do Jacuípe, na Bahia.

"As Forças Armadas estão aí para garantir a lei e a ordem e para cumprir integralmente a nossa Constituição. Eu te devolvo a pergunta: estão ferindo o artigo 5º da Constituição ou não?", indagou ao ser questionado sobre o uso de militares para impedir toques de recolher, possibilidade mencionada pelo Chefe do Executivo na semana passada.

Na entrevista, Bolsonaro também afirmou não estar preocupado com as eleições de 2022. "Não estou preocupado com 22. Vinte e dois é outra história, se eu me preocupar com política eu não trabalho. A Bahia que vai escolher seus futuros representantes aqui", disse.

Fonte: Uol Notícias

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