Nome de Renan foi alvo de fortes críticas por parte de deputados e senadores, especialmente da base do governo.
Uma decisão liminar da Justiça Federal de Brasília determinou nesta segunda-feira (26) que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não poderá ser relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que está marcada para ser instalada nesta terça-feira (27) no Senado Federal. A Justiça acolheu uma ação popular ajuizada pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP).
Na última semana, o nome de Renan foi alvo de fortes críticas por parte de deputados e senadores, especialmente da base do governo, por conta das inúmeras denúncias e processos na Justiça pelos quais o senador responde.
Outro questionamento contra o nome de Calheiros na CPI residia no fato de ele ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), que poderá ser objeto de investigação da CPI. O deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) chegou a dizer nesta segunda que havia protocolado um pedido na PGR para que Renan Calheiros fosse declarado suspeito.
*Em atualização
Quase três mil pessoas furaram a fila da vacina no Piauí
Relatório do Tribunal de Contas do Estado do Piauí aponta irregularidades na vacinação.
Um relatório emitido pelo Tribunal de Contados do Estado do Piauí identificou 2.778 pessoas suspeitas de furarem a fila da vacinação contra a Covid-19 no Piauí. O documento analisou a vacinação feita pela Fundação Municipal de Saúde no período de janeiro a abril de 2021.
De acordo com o relatório, 51% das pessoas que recebem a dose da vacina por fazerem parte do grupo prioritários de profissionais de saúde não possuem registro no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). O relatório expõe ainda que a FMS não possui critérios claros e objetivos para execução da vacinação e nao obedeceu parâmetros definidos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19.
Além dos casos de “fura--fila”, o relatório do TCE aponta 4.093 casos de erros relacionados ao intervalo entre doses de vacina.
O relatório foi encaminhado ao Ministério Público do Piauí, ao Tribunal de Justiça do Piauí, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária e para os conselhos de Medicina (CRM), Fisioterapia (Crefito), de Psicologia (CRP) e Odontologia (CRO). Também foram comunicados a Prefeitura de Teresina e Governo do Estado.
(Fala Piauí)
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