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quinta-feira, 29 de abril de 2021

Com crematórios trabalhando sem pausa, Índia bate recorde mundial de casos e 200 mil mortes por coronavirus

Foto Sanjay Kanojia/AFP
A Índia bateu, nesta quarta-feira (28), um novo recorde mundial de novos casos de Covid-19 e ultrapassou a marca de 200 mil mortos pela doença, causada pelo novo coronavírus. Agora, o país é o quarto com mais óbitos no mundo, atrás de Estados Unidos, Brasil e México.

Em apenas um dia, foram registrados 360.927 novos contágios no país indiano, que teve 3.293 mortes nas últimas 24 horas. É a primeira vez que a Índia, com 1,3 bilhão de habitantes, passa dos 3 mil óbitos em um dia.

O país, segundo mais populoso do planeta depois da China, autorizou, no dia 13 de abril, o uso da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19. O imunizante é o terceiro aprovado na Índia, depois das vacinas AstraZeneca/Oxford e Covaxin, de produção nacional.

A explosão de casos, contudo é atribuída tanto à variante local do coronavírus, já detectada em pelo menos 17 outras nações, e às grandes manifestações políticas e religiosas das últimas semanas.

Situação da Covid-19 na Índia

A situação é crítica, e os crematórios trabalham sem pausa: as chaminés racham e as estruturas de metal das fornalhas têm derretido com o calor. Em alguns estabelecimentos, a lenha chegou a acabar — as famílias precisam fornecer combustível.

Sanjay, sacerdote local, pontuou o trabalho excessivo: "Começamos com o nascer do sol e as cremações continuam até depois da meia-noite".

A comunidade internacional se mobilizou para ajudar a Índia. O primeiro carregamento de ajuda médica britânica, com 100 respiradores e 95 concentradores de oxigênio, chegou na terça-feira a Nova Délhi. França, Canadá e Estados Unidos, entre outros, também anunciaram ajuda.

Com informações do  AFP.

Insituto Butantan começa a produção da nova vacina contra a o coronavirus, a ButanVac

                    

Apesar de ainda não ter dado início aos testes em humanos, o Instituto Butantan anunciou nesta quarta-feira (28), o início da produção de uma nova vacina contra a covid-19, chamada ButanVac. Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o primeiro lote produzido dessa vacina terá 1 milhão de doses. A previsão é que, até junho, sejam produzidas 18 milhões de doses dessa vacina.

A vacina Butanvac será produzida na fábrica do Butantan onde são feitas anualmente as vacinas contra a gripe, produção que já foi finalizada este ano. A ButanVac será produzida integralmente no Brasil, sem necessidade de importar insumos para a produção. Atualmente, o Instituto Butantan já produz uma vacina contra a covid-19, a CoronaVac, que está sendo aplicada em todo o Brasil por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A CoronaVac, no entanto, necessita da importação de matéria-prima da China.

A produção da ButanVac foi dividida em fases. Na primeira fase, que tem início hoje (28) e vai até 18 de maio, serão produzidos seis lotes, totalizando 6 milhões de doses da vacina. Na segunda fase, entre os dias 14 de maio e 1º de junho, serão produzidos mais seis lotes. Na terceira etapa, entre os dias 28 de maio e 15 de junho, mais seis lotes serão produzidos.

De acordo com o governador de São Paulo, João Doria, até o final deste ano, poderão ser produzidas 40 milhões de doses dessa nova vacina.

Com informações da Agência Brasil.

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