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quarta-feira, 4 de março de 2020

Operação Mandacaru: tropas do Exército e da Marinha ficam no Ceará só até a próxima sexta-feira

As tropas do Exército e da Marinha, mobilizadas na "Operação Mandacaru", no Ceará, há duas semanas, permanecerão nas ruas de Fortaleza, Maracanaú, Caucaia, Crato e Juazeiro do Norte até a próxima sexta-feira (6), dia em que termina o prazo prorrogado de vigor da Leia da Garantia e da Ordem (LGO) no estado. Já a tropa da Força Nacional de Segurança (FNS) ficará estacionada em território cearense ainda até o próximo dia 19.

As duas tropas foram deslocadas para o Ceará no mês passado, quando teve início a greve de policiais e bombeiros militares. Na sexta-feira passada (28), expirou o prazo para a continuidade da presença das forças federais no estado. No entanto, o presidente da República, Jair Bolsonaro, acatou o pedido do governador Camilo Santana (PT) para que a permanência da tropa fosse estendida até que a greve fosse encerrada. Bolsonaro deu apenas mais uma semana. A greve terminou no último domingo (1º).

Cerca de 2.500 militares do Exército Brasileiro e da Marinha continuam patrulhando várias áreas da Capital, utilizando caminhões de transporte de tropa (TPs), carros de combate, ônibus-xadrez e jipes, no trabalho de rondas em apoio às forças policiais locais. Já a Força Nacional de Segurança percorre as vias em caminhonetas e motocicletas.

Viaturas e transferências

Com o retorno dos policiais às suas atividades, a tropa federal irá retrair de forma paulatina.

Nos quartéis da PM na Grande Fortaleza, o trabalho está ainda parcial, por conta dos danos causados às viaturas. O patrulhamento está sendo feito ainda de forma precária, segundo informaram alguns comandantes.

Policiais militares que eram destacados nas “Forças Especiais” da Corporação, como o Raio e o Choque, e que participaram da greve, deverão ser transferidos para unidades do Policiamento Ostensivo Geral (POG) em 60 dias, deixando de pertencer aos grupos de elite da Corporação.

(Blog do Jornalista Fernando Ribeiro)

Santa Catarina reduz ICMS de 17% para 12%, Ceará mantém seus 29% na arrecadação

Desde o dia 1º de março, o imposto ICMS em operações com mercadorias destinadas ao contribuinte para comercialização, industrialização e prestação de serviços teve uma redução de 17% para 12% em Santa Catarina.

47% do valor da gasolina no Ceará são de impostos e redução dos preços nas refinarias impacta apenas em um terço do preço nas bombas decorrente da alta do ICMS, diz Sindipostos. O principal questionamento diário que os consumidores fazem, é que esses reajustes não estão chegando à bomba de combustíveis.

Desde o dia 1º de março, o imposto ICMS em operações com mercadorias destinadas ao contribuinte para comercialização, industrialização e prestação de serviços teve uma redução de 17% para 12% em Santa Catarina. O anúncio da @petrobras no fim da última semana representou o 6º reajuste de valores dos combustíveis nas refinarias. O objetivo da medida é estimular a competitividade da indústria catarinense, igualando o imposto com o dos estados vizinhos nas transações interestaduais. Assim, a indústria local poderá comprar insumos de Santa Catarina a um preço inferior, movimentando os negócios e a cadeia produtiva dentro do estado, gerando mais empregos e trazendo mais competitividade para a economia catarinense.

Atualmente, a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) sobre o valor da gasolina chega a 29% do valor do combustível no Ceará.

(Revista Ceará)

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