O presidente dos Estados Unidos Donald Trump usou suas redes sociais na manhã deste sábado, 21, para pedir o uso de hidroxicloroquina e azitromicina, remédios tipicamente usados no tratamento de malária e doenças respiratórias, no combate ao coronavírus. "Tomados juntos, eles têm a chance de se tornarem um dos maiores trunfos na história da medicina”, afirmou em sua conta oficial no Twitter.
Trump afirmou ainda que a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla original), órgão encarregado pela proteção da saúde públicas nos EUA, “tem movido montanhas”, antes de pedir que os medicamentos sejam liberados “imediatamente”. “AS PESSOAS ESTÃO MORRENDO, SEJAM RÁPIDOS, e DEUS ABENÇOE TODOS", escreveu.
Ceará começa a utilizar hidroxicloroquina em pacientes com coronavírus, mas com restrições
Seguindo uma tendência mundial, Hospitais do Ceará começaram a utilizar, ainda de forma incipiente, medicamentos com as substâncias hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento de pacientes internados com o diagnóstico da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Isso não quer dizer, porém, que qualquer pessoa pode ou deve tentar adquirir as medicações. O momento é de cautela, sobretudo, pelos efeitos colaterais e escassez do produto, que já é aplicado no tratamento de outras doenças, como destacou o médico infectologista e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Anastácio Queiroz.
Em entrevista ao Sistema Verdes Mares, o especialista afirmou que os resultados preliminares têm sido positivos e animadores, mas é preciso que a população haja com muito cuidado. "Qualquer medicação que tenha uma ação, é esperança. Mas é importante enfatizar que não existe um tratamento para todo mundo. Qualquer medicamento existe aquele grupo que não vai responder bem. E é preciso também utilizar esses medicamentos com certo cuidado, porque são medicamentos que têm efeitos colaterais”, explicou.
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