Duas pessoas morreram depois de terem sido picados por aranha marrom e não terem procurado cuidados médicos imediatos. As famílias estão agora tentando alertar outras pessoas para não subestimarem a natureza letal das picadas.
Segundo a família de Luciano Marchioro, de 48 anos, ele era "muito macho" para ir ao médico para ver o ferimento. Enquanto que a família de Ana Paula Topan, de 39 anos, acusa o hospital de negligência pois não tinha o medicamento indicado para tratar a picada.
Apesar de estarem a vários quilômetros de distância um do outro, conta o jornal Mirror, ambos morreram tragicamente depois de terem sido mordidos pela mesma aranha, chamada 'Aranha Reclusa' ou aranha marrom.
Luciano foi picado em Pato Branco, Paraná, mas não foi ao hospital nem tomou qualquer tipo de medicação até perceber que não urinava há três dias, desde que tinha sido picado, e que uma das suas pernas estava inchada. Foi diretamente internado na UTI, mas não resistiu e morreu pouco depois.
Ana Paula foi picada em Campinas, São Paulo, e não procurou ajuda médica durante quatro dias, pois não tinha sintomas. Morreu no hospital com dores fortes depois de o medicamento que lhe foi dado não ter surtido efeito.
A família da mulher acusa o hospital de negligência depois de o antídoto só ter chegado ao hospital após Ana Paula já ter morrido.
Em ambos os casos, os especialistas alertam de que nenhuma das vítimas percebeu a gravidade das picadas e o atraso com que se dirigiram ao hospital pode ter contribuído para as mortes.
Com informações Notícias ao Minuto
Flamengo terá de pagar pensão a famílias e vítimas de incêndio
Uma decisão liminar da Justiça do Rio de Janeiro obriga o Clube de Regatas Flamengo a pagar uma pensão mensal de R$ 10 mil às famílias dos dez jovens atletas que morreram em incêndio no centro de treinamento Ninho do Urubu, em fevereiro deste ano. Além dos familiares, o Flamengo também terá que incluir na sua folha de pagamento outros três atletas feridos no acidente. A informação foi divulgada em nota, nesta quinta-feira (5), pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
A liminar atende a pedido da Defensoria Pública e do Ministério Público Estadual para garantir fonte de sustento às famílias até decisão final sobre indenização. O descumprimento está sujeito à multa diária de R$ 1 mil para cada caso e o clube também terá de pagar os valores referentes aos meses decorridos desde o incêndio.
A defensora pública Cintia Guedes destacou a importância da liminar, uma vez que o clube ainda não sinalizou o pagamento de uma indenização para as famílias, apesar das diversas tentativas de acordos. “A decisão é extremamente importante, pois assegura às famílias dos meninos mortos um valor provisório para sua manutenção financeira, até que haja o pagamento das indenizações devidas pelo clube”, disse Cintia, em nota.
O juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira, de acordo com o texto divulgado pela Defensoria, destacou o fato de o Flamengo não ter cumprido espontaneamente, até a presente data, ainda que de forma parcial e provisória, a responsabilidade de prestar apoio às vítimas diretas e indiretas do incêndio.
O Flamengo foi procurado, por meio de sua assessoria, mas até a publicação desta matéria ainda não havia se pronunciado.
Com informações Notícias ao Minuto
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