Zilda Cardoso morreu em sua casa no bairro da Santa Cecília, em São Paulo, aos 83 anos de idade. A atriz, lembrada por interpretar a Dona Catifunda na Escolinha do professor Raimundo, foi encontrada morta nesta sexta-feira (20) pela diarista que trabalhava em sua casa. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da atriz ao portal UOL.
Responsável pela perícia, o investigador Luiz Carlos Vegi afirmou que Zilda teve uma morte natural e não sofria de quaisquer problemas de saúde. "Fumava três maços de cigarro por dia. Os familiares estão procurando um médico para atestar óbito", comentou.
O zelador chamou o corpo de bombeiros após a diarista informar que havia encontrado a atriz. Ela morava sozinha em seu apartamento, recebendo visitas de uma cuidadora. Ela também tinha convivência diária com amigos. "Adorava comer frango", contou um garçom ao UOL. Ele a atendia em uma churrascaria onde almoçava todos os dias com vizinhos e amigos.
O alto preço da carne acelerou a inflação neste mês de dezembro no Brasil.
A inflação deve acelerar em dezembro deste ano, devido a alta dos preços da carne. Apesar da alta recente, o Banco Central (BC) considera que a inflação neste ano e nos próximos está em níveis confortáveis. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19), no Relatório de Inflação, apresentado trimestralmente.
No relatório, o BC diz que em novembro a inflação ficou 0,26 ponto percentual acima do projetado, “repercutindo a combinação da elevação acentuada nos preços de carnes com o reajuste dos jogos lotéricos e o acionamento da bandeira vermelha” da energia elétrica. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA) em novembro chegou a 0,51%.
O BC projeta que a inflação vai chegar a 0,81% em dezembro. Em janeiro de 2020 deve ficar em 0,53% e em fevereiro, em 0,45%.
Caso se concretize, a alta de 1,80% no trimestre será consideravelmente superior à variação de 0,90% observada entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. “As taxas de inflação mais altas esperadas para o trimestre encerrado em fevereiro, em comparação com as observadas entre setembro e novembro, refletem a perspectiva de alta adicional nos preços de carnes, recuperação dos preços de alimentos in natura– movimento compatível com período chuvoso e de elevação dos preços de combustíveis, influenciados pela depreciação do câmbio [alta do dólar] e entressafra da cana. Destacam-se, ainda, as altas sazonais nos custos de passagem aérea, ônibus urbano e educação, em dezembro, janeiro e fevereiro, respectivamente”, diz o BC, no relatório.
Cenários - Ao se considerar o cenário com trajetórias para a taxa de juros e câmbio extraídas da pesquisa do BC a instituições financeiras, chamada de Focus, as projeções para a inflação ficaram em 4% para 2019, 3,5% para 2020 e 3,4% para 2021 e para 2022. Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2019 em 4,50% ao ano, reduz-se para 4,25% ao ano no início de 2020, encerra o período em 4,50% ao ano, sobe até 6,25% ao ano em 2021 e para 6,50%, em 2022. Também supõe trajetória para o dólar que termina 2019 em R$ 4,15, 2020 em R$ 4,10 e 2021 e 2022 em R$ 4.
No cenário com trajetória de taxa de juros da pesquisa Focus e taxa de câmbio constante em R$ 4,20, as projeções para a inflação ficaram em 4% para 2019, 3,7% para 2020, 3,7% para 2021 e 3,5%, para 2022.
Meta de inflação - Cabe ao BC alcançar a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Essa meta é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
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