Criminoso está sendo procurado |
João Abilio dos Santos Matos, de 34 anos, é procurado pela polícia por esfaquear dois funcionários de um hotel que fica no centro de Londrina, no norte do Paraná, nesta sexta-feira (27).
Vanderlei Mendonça da Silva, de 41 anos, foi atingido por uma facada no coração e morreu. Já seu filho, que também trabalha na local e tentou impedir o ataque, Cleiton Ferreira de Oliveira, de 21 anos, foi ferido na mão e no braço e não corre risco de morte.
O responsável pela hospedaria, que preferiu não se identificar, explicou que o hóspede e o funcionário já haviam discutido algumas vezes durante a semana e que a gota d’água foi um churrasco feito para comemorar o Natal.
Segundo a Polícia Militar, João estava hospedado no hotel, que funciona como uma espécie de pensionato, e atacou as vítimas após uma discussão sobre um pedaço de carne.Tudo porque foi feita uma ‘vaquinha’ para comprar carne e bebida e a vítima e o suspeito brigaram quando cada um escolhia a parte que iria comer.
“Alguns indivíduos estavam no local fazendo um churrasco de fim de ano, pra comemorar o evento natalino, quando houve uma discussão devido a um pedaço de carne. Pelo o que foi informado as equipes, durante o momento em que foram cortar as carnes, separar as carnes pra poderem realizar a etapa de alimentação, acabaram discutindo por causa de um pedaço, no que resultou no óbito de um cidadão”, explicou o tenente Bruno Franceschet.
O suspeito fugiu do hotel antes da chegada da polícia ao local.
Com informações da equipe de reportagem da RIC Record TV
Venezuela é o país mais violento da América Latina
Pelo menos 16.506 mortes violentas ocorreram este ano na Venezuela, divulgou hoje o Observatório Venezuelano de Violência (OVV), o que significa uma taxa de 60,3 homicídios por 100 mil habitantes, ainda assim 21 pontos percentuais menos que em 2018. Apesar da queda e de se registrar uma redução do número de homicídios pelo terceiro ano consecutivo, o OVV, que elaborou o estudo com oito universidades daquele país, indica que a Venezuela continua a ser a nação "mais violenta" da América Latina e "talvez" do mundo.
De acordo com um dos coordenadores regionais da OVV, Carlos Mélendez, o estado menos violento do país é o de Mérida (oeste), com uma taxa de 31 homicídios por 100 mil habitantes.
Ainda assim, o estado menos violento da Venezuela continua a superar os resultados das regiões mais violentas de outros países, como a Colômbia ou o México, com uma taxa de 25 e 29 mortes violentas por 100 mil habitantes, respectivamente.
De acordo com a ONG, a redução da taxa de homicídios deve-se à situação de crise humanitária no país, à destruição generalizada da atividade econômica, ao aumento do controle territorial das quadrilhas de crime organizado, à emigração de criminosos e à redução de pessoas nos espaços públicos.
Entre as mais de 16 mil mortes violentas "existem 6.588 homicídios cometidos por criminosos e cuja taxa é de 24 vítimas por 100.000 habitantes", revelou a mesma fonte.
Os dados das ONGs indicam ainda que 5.282 mortes foram registradas devido à resistência à autoridade, principalmente homicídios cometidos pelas forças de segurança do estado, uso excessivo da força ou execuções extrajudiciais.
A taxa de violência policial ultrapassa o limiar estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo de 19 por 100 mil habitantes.
Em 18 das 24 zonas federais do país há uma "epidemia de violência policial", disse o diretor do observatório, Roberto Briceño León.
Depois da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, ter apresentado o seu primeiro relatório sobre a situação na Venezuela, em julho, denunciando execuções extrajudiciais, houve 2.698 mortes no país devido a ações policiais letais.
"Cem vítimas por semana", acrescentou o Observatório.
O estudo também destaca a taxa de suicídio que, segundo Roberto León, aumentou nos últimos três anos, situando-se entre nove e dez suicídios por 100 mil habitantes. Os suicídios, segundo o diretor do observatório, também estão relacionados com as condições de vida no país.
Com informações Notícias ao Minuto
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