A mulher de 31 anos que morreu após fazer escova progressiva com formol recebeu tratamento para dengue no hospital até ser constatado o quadro grave de reação alérgica causado pela substância química, disse a irmã da vítima.
Lidiane Ferreira dos Santos morreu de parada cardiorrespiratória na segunda-feira (16) no Hospital Regional de Ilha Solteira (SP), 10 dias depois de fazer o procedimento estético em um salão de beleza. Ela foi enterrada na manhã desta terça-feira (17).
Adriana Ferreira dos Santos afirma que foi informada pelos médicos que a irmã teve a síndrome Stevens-Johnson, uma reação alérgica extremamente grave que causa lesão da pele, olhos e mucosas.
O laudo do Instituto Médico Legal que vai apontar o que causou a morte de Lidiane deve ficar pronto em até 90 dias.
A irmã da vítima conta também que Lidiane começou a passar mal logo depois de voltar do salão. "Ela disse que para fazer a escova foi colocada em uma sala, sem máscara, sem toalha, só ligaram um ventilador pequeno. Quando chegou em casa começou a passar mal e foi pro hospital."
Adriana diz que a irmã foi algumas vezes ao hospital, onde recebeu atendimento, mas só ficou internada seis dias depois, quando o quadro se agravou.
"O médico de início achava que era dengue, mas depois que fez os exames constatou que ela estava com uma reação alérgica muito forte. Aí eles entraram com a medicação certa, mas já tinham se passado vários dias."
"Então só foi piorando. Eles tentaram de tudo, não deu tempo, ela estava se queimando viva, não aguentou. Ela chegou a me falar que a dor era tanta que quando saísse de lá, só queria Justiça. Ela morreu se queimando, foi estourando tudo dentro dela", relata.
Os donos do salão de beleza que realizaram o procedimento na Lidiane não quiseram comentar sobre o caso.
Os advogados dos donos do salão disseram que seus clientes estão colaborando com as investigações, que o salão funciona há 11 anos e que o mesmo produto foi aplicado em outras clientes, no mesmo dia, sem reação.
Com informações G1
Morre em acidente homem curado de câncer com tratamento inédito
Menos de dois meses depois de voltar do interior de São Paulo onde passou por um tratamento inédito para curar um câncer, o ex-funcionário público Vamberto Luiz de Castro morreu em um suposto acidente doméstico.
De acordo com o IML (Instituto Médico Legal), o corpo do homem deu entrada no dia 11 de dezembro e foi liberado no mesmo dia. Um laudo deve ficar pronto até o próximo sábado (21).
Em uma postagem em uma rede social, a ex-mulher de Vamberto, Rosemary Castro deixou um recado e foi consolada por amigos e familiares. "Nossa ligação é eterna. Até breve".
Vamberto desembarcou em Belo Horizonte, onde morava com sua família, após passar uma temporada de 30 dias no Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Ele lutava desde 2017 contra um linfoma, um tipo de câncer que afeta as células de defesa do organismo.
De acordo com a universidade, ele já havia passado por tratamentos de radioterapia e quimioterapia, mas sem sucesso. No início do mês de setembro, Vamberto foi internado na unidade de saúde, magro, com dores nos ossos e usando dose máxima de morfina para conter a dor.
Foi aí que médicos pesquisadores da USP decidiram testar no paciente o tratamento conhecido como Car T-Cell, que é baseado em células geneticamente modificadas. A técnica vinha dando resultados positivos em alguns testes nos Estados Unidos.
Com informações R7
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