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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Chuvas deixam 5 mortos e 10 cidades em emergência em Minas Gerais

Nesta semana, motorista e passageira foram surpreendidos e arrastados por enxurrada em Sete Lagoas - Em outubro, três morreram no interior do Estado

Duas pessoas foram arrastadas por enxurrada em Sete Lagoas
Duas pessoas foram arrastadas por enxurrada em Sete Lagoas

Cinco pessoas morreram devido às chuvas desde o início do período chuvoso, em outubro, em Minas Gerais. Segundo informações da Defesa Civil estadual, dez cidades já decretaram situação de emergência devido aos temporais e, até o momento, há 18 pessoas desabrigadas ou desalojadas.
Nesta quarta-feira (4), o corpo de Maria Regina de Deus, de 59 anos, foi encontrado dois dias depois que o carro de aplicativo onde ela estava ter sido levado por uma enxurrada em Sete Lagoas. O motorista do veículo, Vagner Venâncio, de 36 anos, também morreu na ocasião.
A primeira morte causada pelas chuvas em Minas aconteceu em 22 de outubro em Januária. João Paulo Gonçalves dos Santos, de 29 anos, morreu ao ser atingido por um raio. Ele vivia na zona rural da cidade com a mulher e estava sentado em um banco junto à companheira, quando ambos foram atingidos pela descarga elétrica. A mulher sobreviveu.
Dois dias depois, em Santa Rita do Sapucaí, Hilda Leandro de Jesus Silva, de 46 anos foi atingida por um tronco de eucalipto às margens do rio Sapucaí durante uma chuva de granizo.
Em 25 de outubro, Roberto Rodrigues do Vale, de 50 anos, tentou salvar o filho durante um temporal em Viçosa. O jovem caiu em um buraco que foi aberto na casa da família e conseguiu ser resgatado pelo pai. No entanto, quando Roberto tentou sair do local foi levado pela correnteza.

Municípios que decretaram situação de emergência em razão das chuvas

Santa Rita do Sapucaí – Itabirito – Viçosa – Ninheira – Rio Acima – Córrego Novo – Paula Cândido – Rio Pardo de Minas – Tarumirim – Pingo D’água.

Casamento entre pessoas do mesmo sexo aumenta mais de 60% em 2018


A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2018 mostra que o casamento entre pessoas do mesmo sexo teve aumento de 61,7 % no ano passado em relação a 2017. Em 2018, foram registrados 9.520 casamentos civis entre cônjuges do mesmo sexo, ante 5.887 em 2017. Os dados foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

Segundo o estudo, as uniões entre mulheres cresceram 64,2%, passando de 3.387 em 2017 para 5.562 em 2018. Os casamentos entre homens subiram de 2,5 mil para 3.958, o que representa um aumento de 58,3%.

O levantamento mostra ainda que a alta foi puxada principalmente pelo mês de dezembro: as uniões homoafetivas entre homens e mulheres somaram 3.098. Em dezembro de 2017, foram registrados 614 casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

No casamento entre mulheres, foram registradas 549 uniões em novembro e 1.906 em dezembro do ano passado. Os registros de casamentos entre cônjuges masculinos passaram de 408 em novembro para 1.192 em dezembro de 2018.

Na pesquisa anterior, comparando os anos de 2016 e 2017, houve aumento de 10% no número de registros de união entre pessoas do mesmo sexo.

Desde 2013, a Resolução 175, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), obriga os cartórios a realizarem uniões entre casais do mesmo sexo. Para a gerente da pesquisa, Klivia Brayner de Oliveira, a população tem cada vez mais conhecimento sobre essa norma.

“As pessoas, tendo ciência disso [resolução da CNJ], estão aproveitando e oficializando [as uniões], principalmente as mulheres que gostam de oficializar a relação. Entre as mulheres, você observa que isso está se tornando mais popular. Com mais acesso à informação, as pessoas estão decidindo dessa forma”, disse a analista.

Nos casamentos civis entre solteiros de sexos diferentes, os homens se casaram, em média, aos 30 anos, e as mulheres, aos 28 anos. Nas uniões LGBTI, a idade média ao contrair o casamento foi de 34 anos para os homens e 32 anos para as mulheres.

O número total de registros de casamentos civis foi de 1.053.467 em 2018, uma redução de 1,6% em relação ao ano anterior.

A pesquisa revela também que houve aumento de 3,2% no número de divórcios em 2018, em comparação com o ano anterior: foram 385.246 divórcios no ano passado, ante 373.216 em 2017. A taxa de divórcios passou de 2,5 para cada mil pessoas com 20 anos de idade ou mais no país em 2017 para 2,6. A Região Sudeste apresentou o maior percentual, com 3,1 divórcios para cada mil pessoas com 20 anos de idade ou mais.

O tempo médio entre a data do casamento e o divórcio é de 14 anos. Em 2008, esse tempo médio era de 17 anos.

Segundo o IBGE, houve aumento do percentual de divórcios entre casais com filhos menores “em cuja sentença consta a guarda compartilhada”. Esse fenômeno pode ser observado após a sanção da Lei 13.058, de 2014, em que a modalidade de guarda compartilhada passou a ter prioridade.

“Em 2014, a proporção de guarda compartilhada entre os cônjuges com filhos menores era de 7,5%. Em 2016, essa modalidade passou a representar 16,9% dos divórcios judiciais concedidos; em 2017, o percentual aumentou para 20,9%; e, em 2018, para 24,4%”, diz o IBGE.

As Estatísticas do Registro Civil reúnem informações sobre nascidos vivos, casamentos, óbitos e óbitos fetais, informados pelos cartórios de Registro Civil de pessoas naturais, bem como sobre os divórcios declarados pelas varas de Família, foros, varas Cíveis e tabelionatos de Notas.

Com informações Agência Brasil

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