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sábado, 9 de fevereiro de 2019

Tiroteio deixa 13 mortos no Rio de Janeiro

Polícia apreende fuzis e pistolas durante operação em comunidades de Santa Teresa

Um intenso tiroteio deixou 13 mortos nas comunidades do Fallet-Fogueteiro, em Santa Teresa, no Centro do Rio, nesta sexta-feira (8).
De acordo com informações da Polícia Militar, suspeitos foram mortos durante confronto com agentes do Comando de Operações Especiais (COE). A operação contou também com homens do Bope e do Batalhão de Choque. Segundo a polícia, a ação foi para combater o tráfico de drogas.
A PM relata que as equipes foram recebidas a tiros durante o vasculhamento e houve confronto. Dois baleados foram levados ao Souza Aguiar. Em outro ponto, armas foram apreendidas. Os militares teriam sido alertados de que uma van escolar seria utilizada para a fuga de criminosos. Três foram presos no veículo.
Segundo a Polícia Civil, traficantes dos Morros da Coroa, e Fallet, estão em guerra desde a noite da última quarta-feira (6) pelo domínio do tráfico na região. A polícia disse que investiga o tráfico no local.

SISTEMA PRISIONAL - Cadeias fechadas serão transformadas em unidades de prisão humanizadas

Atualmente, há apenas um Centro de Triagem no Ceará. Fica, em Caucaia, ao lado da unidade Carrapicho
Atualmente, há apenas um Centro de Triagem no Ceará - Fica, em Caucaia, ao lado da unidade Carrapicho

Sete prédios onde funcionavam cadeias públicas desativadas recentemente no Interior do Ceará serão transformados em Associações de Proteção e Assistência ao Condenado (Apacs). Nessas unidades, o método de cumprimento das penas prioriza a humanização do interno. Outras 12 cadeias, incluindo inativas ou em funcionamento, deverão funcionar como centros de triagem.
As informações são do titular da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Mauro Albuquerque. Segundo ele, aproximadamente 700 presos poderão ser beneficiados com a abertura das Apacs, sendo os detentos distribuídos em grupos de 100 homens a cada associação aberta.
Nestes locais, não há guardas armados e cabe aos próprios presos ou voluntários a realização das atividades de vigilância e limpeza. Até mesmo a comida é preparada pelos internos, que utilizam crachás e são chamados de "restaurandos". A rotina nas unidades inclui atividades de capacitação, trabalho e educação, de maneira disciplinada.
"A Apac inicia uma metodologia, no Ceará, de dar oportunidade a quem quer oportunidade para sair da vida do crime. É um sistema que seleciona o preso que tem o perfil e dá essa oportunidade real. Ele é autoadministrado pela associação de proteção aos presos". Mauro Albuquerque destacou ainda que o sistema é conhecido pela ausência de rebeliões, baixa reincidência e elevadas taxas de ressocialização dos egressos.
De acordo com o secretário, uma análise estrutural minuciosa está sendo realizada nos 95 prédios que foram desocupados nos últimos dias, após a constatação da falta de condições de segurança, seja para internos, agentes prisionais ou população que vive ao redor dos equipamentos. Somente após a avaliação serão definidos quais deles servirão às Apacs.
Da mesma forma, todos os presos que serão deslocados a essas unidades passarão por rigorosa seleção, que avaliará o nível de afinidade com os conceitos trabalhados nas Apacs, de responsabilidade, autovalorização, solidariedade e humanização do ambiente prisional. O sistema já foi reconhecido pelo Prison Fellowship International (PFI), órgão consultivo da Organização das Nações Unidas (ONU).

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