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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Bolsonaro admite mudar idade mínima para mulheres na reforma da Previdência

O presidente Jair Bolsonaro admitiu, nesta quinta-feira, alterar pontos da proposta que o Governo enviou, no último dia 20, ao Congresso Nacional para a reforma da Previdência Social. Entre as alterações possíveis, está a regra da idade mínima para mulheres. Em café da manhã com jornalistas, o chefe do Executivo federal sinalizou que a idade mínima pode ser reduzida, na proposta, de 62 para 60 anos.

A flexibilização da reforma da Previdência para tentar diminuir os focos de resistência à proposta apresentada na semana passada começou a ser discutida entre os aliados do Palácio do Planalto. O primeiro recuo em debate com a oposição trata da aposentadoria do trabalhador rural.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, evitou, ontem, comentar mudanças em pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Nova Previdência, principalmente o Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago a idosos e a aposentadoria rural. "Calma, está sendo negociado, acertado", afirmou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu, nesta semana, que as mudanças no BPC e na aposentadoria rural sejam retiradas da pauta da Previdência e avaliadas separadamente. Onyx afirmou que Bolsonaro vai participar ativamente na discussão sobre a reforma da Previdência na sociedade depois do Carnaval. "É muito importante a presença do presidente nesse debate da Previdência", disse o ministro.
Com informações do Diário do Nordeste.

Sobe para 182 o número de mortos identificados em Brumadinho

O número de mortos identificados da tragédia da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, subiu para 182, segundo a Defesa Civil. Até a noite desta última quarta-feira (27), as autoridades não haviam informado o nome de três vítimas que tiveram as mortes confirmadas.

De acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira, 126 pessoas estavam desaparecidas nos rejeitos espalhados da barragem 1, da Mina Córrego do Feijão.

A barragem 1 da Minas Córrego do Feijão, da Vale, se rompeu há um mês. A avalanche de lama ainda deixou cerca de 80 pessoas desabrigadas. O Rio Paraopeba foi contaminado e produtores rurais da região perderam tudo.

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