A dispensa dos oficiais acontece após a reforma administrativa no estado
Cinquenta e três oficiais da Polícia Militar, incluindo quatro coronéis, 14 tenentes-coronéis, 20 majores, sete capitães e oito tenentes, foram exonerados de suas funções na Casa Militar do Governo do Estado do Ceará. A maioria estava lotada há anos naquele órgão responsável pela segurança do governador e de outras autoridades. O ato coletivo de “dispensa do exercício funcional” foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) na edição desta quarta-feira (27).
A “dispensa” coletiva do oficialato foi assinada pelo novo chefe da Casa Militar e ex-porta-voz do Comando Geral da Polícia Militar, coronel Jesus Andrade Mendonça. A instituição, que antes tinha o status de secretaria do estado foi incorporada aos quadros da Casa Civil com a reforma administrativa determinada pelo governador Camilo Santana (PT) no início do seu segundo mandato no Palácio da Abolição.
O destino dos 53 oficiais que ocupavam cargos comissionados deverá ser o retorno à tropa da PM. Muitos estavam há anos em funções fora dos quartéis e das ruas, atuando não apenas na Casa Militar, mas em outros órgãos como a Assembleia Legislativa, a Vice-Governadoria do Estado e o Tribunal de Justiça do Ceará.
O remanejamento dos oficiais e a perda das funções gratificadas já haviam sido cogitadas com a nova gestão e, no mês passado, teria gerado uma reunião na Casa Militar que acabou de forma trágica, quando um dos oficiais que perderam o cargo praticou o suicídio dentro do Palácio da Abolição, disparando um tiro de pistola na cabeça em frente ao pavilhão nacional. Tratava-se do capitão PM José Henrique Monteiro Brito (Capitão Brito).
Alguns dos oficiais já retornaram para os serviços operacional e administrativo da PM. Um deles, porém foi para a Reserva Remunerada, após ocupar o cargo de assessor de operações de segurança da Casa Militar, responsável diretamente pela segurança pessoal do governador do estado.
A lista completa dos “dispensados” foi publicada ontem nas páginas 9 e 10 do Diário Oficial do Estado (DOE), número 042, Série 3, de 27 de fevereiro de 2019.
Veja o documento de dispensa dos oficiais publicado no Diário Oficial
‘Doença do beijo’: riscos de contaminação podem aumentar no Carnaval
A mononucleose, também conhecida popularmente como “doença do beijo”, é uma patologia infecciosa que pode ser transmitida por secreções orais, relações sexuais ou transfusões de sangue. Não existe um período de incidência definido, o que faz com que algumas pessoas a confundam com gripe, febre, dor de gargantaou problemas respiratórios, principalmente em períodos chuvosos. Durante os festejos de Carnaval, porém, a frequência com a qual os contatos íntimos são mantidos aumentam a possibilidade de contágio.
De acordo com o infectologista Robério Leite, ela pode ser muito grave em pessoas com deficiência na imunidade, como as que fizeram algum tipo de transplantes de órgãos. O especialista afirma que o vírus da mononucleose pertence à família dos herpesvírus, entretanto não quer dizer o mesmo que herpes labial, uma infecção nos lábios e dentro da boca.
Em países desenvolvidos, a “doença do beijo”, explica o médico, tem uma maior incidência em adolescentes. No Brasil, acontece mais nos quatro primeiros anos de vida de uma criança, geralmente na fase da pré-escola, quando ela fica muito tempo exposta ao contato com pessoas da mesma idade, compartilhando copos e colocando brinquedos na boca, por exemplo.
Transmissão
Robério Leite atesta que tanto a incubação quanto a transmissão da patologia são variáveis. Os sintomas também são diversos, podendo durar em torno de uma semana ou mais. “O mais comum é febre moderada, mas pode ser elevada. Além disso, a pessoa pode ter dores na garganta e aparecer placas de pus, gânglios no corpo, principalmente no pescoço; erupções e manchas na pele. Pode haver, ainda, aumento no baço e inflamação no fígado, que só pode ser constatado por um especialista”, completa o infectologista.
Ele atesta que não há antiviral para a doença, mas podem ser usados antitérmicos para controlar a febre. O paciente deve se manter sempre hidratado. Dependendo do caso, os médicos podem indicar o uso de corticóide, quando, por exemplo, há aumento nos gânglios, que pode que atrapalhar a respiração.
Quando sentir os sintomas, é indicado que a pessoa procure um médico, que vai fazer o diagnóstico por meio de exames de sangue. Não há um tratamento específico para a doença, mas é recomendável que a pessoa infectada pelo vírus tenha repouso intenso e que faça ingestão de líquidos constantemente. Como medida de prevenção, é sugerido manter a higiene bucal e evitar o compartilhamento de objetos que se aproximem da boca, como pratos, copos e talheres. Com informações do Diário do Nordeste.
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