Em 2018, 226 pessoas morreram em acidentes de trânsito em Fortaleza, número que representa uma redução de 12% em relação a 2017. Os dados fazem parte do último levantamento realizado pela Prefeitura de Fortaleza, com o apoio da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global. Os dados foram divulgados em coletiva nesta segunda-feira (18). Este foi o 4º ano seguido com redução na quantidade de óbitos nas vias da Capital. Os homens representam 83,2% do total de vítimas que perderam a vida no trânsito.
Em 2017, 256 pessoas perderam a vida no trânsito. Quando comparada aos números de 2014, a redução em 2018 foi de 40%.
Motociclistas e pedestres lideram o ranking de fatalidade, com 45,6% 4 39,8% respectivamente. A faixa etária que vai de 30 à 59 anos concentra a maior parte dos óbitos, com 40% do total de mortes registradas.
Motocicletas
Uma das reduções mais expressivas de óbitos foi entre usuários de motocicletas, que registrou queda de 21% no período.
A Prefeitura informou que, ao longo deste ano, serão implantadas diversas intervenções, como novas faixas elevadas de pedestre, novas áreas de trânsito calmo, além dos projetos caminhos da escola e “Cidade da Gente”, similares ao implantado no entorno do Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura. Com informações do Diário do Nordeste.
Ministro Bebianno é demitido do governo Bolsonaro
O porta-voz do governo de Jair Bolsonaro, Otávio Rêgo Barros, confirmou, nesta segunda, que o ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, será exonerado do cargo. Em seu lugar, assumirá o general Floriano Peixoto de forma definitiva. Ele era o secretário-executivo da pasta.
Bebianno é o protagonista da maior crise nos primeiros meses do novo governo, suspeito de irregularidades em campanhas do PSL e envolvido em rusgas com um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ). Em nota lida pelo porta-voz, Bolsonaro desejou "sucesso na nova caminhada" e agradeceu Bebianno por sua "dedicação à frente da pasta".
Questionado sobre o motivo da demissão, Rêgo Barros afirmou apenas que a exoneração do agora ex-ministro foi "decisão de foro íntimo do presidente". O porta-voz também negou que Bolsonaro tenha deixado a exoneração assinada desde a última sexta-feira, 15. "O presidente assinou o documento nesta segunda", disse.
Ainda sobre a demora da demissão em ser oficializada - ela já era dada como certa desde sexta-feira -, Rêgo Barros afirmou que o presidente "demandou o tempo necessário para tomar sua decisão considerando vários atores".
O próprio ministro também já havia dito que tinha recebido sinalizações de que sua dispensa sairia no Diário Oficial desta segunda, mas isso não aconteceu. Nesta segunda, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que a situação seria resolvida ainda hoje.
Bebianno vem sendo acusado de supostas irregularidades nas campanhas eleitorais do PSL ocorridas na época em que ele presidia o partido, que também tem o presidente Bolsonaro como filiado. A crise cresceu quando o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, chamou Bebianno de mentiroso, declaração que foi reforçada pelo próprio presidente. Com informações do Estadão conteúdo.
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