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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Mortes no trânsito caem pelo 4º ano seguido em Fortaleza

Em 2018, 226 pessoas morreram em acidentes de trânsito em Fortaleza, número que representa uma redução de 12% em relação a 2017. Os dados fazem parte do último levantamento realizado pela Prefeitura de Fortaleza, com o apoio da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global. Os dados foram divulgados em coletiva nesta segunda-feira (18). Este foi o 4º ano seguido com redução na quantidade de óbitos nas vias da Capital. Os homens representam 83,2% do total de vítimas que perderam a vida no trânsito.

Em 2017, 256 pessoas perderam a vida no trânsito. Quando comparada aos números de 2014, a redução em 2018 foi de 40%.

Motociclistas e pedestres lideram o ranking de fatalidade, com 45,6% 4 39,8% respectivamente. A faixa etária que vai de 30 à 59 anos concentra a maior parte dos óbitos, com 40% do total de mortes registradas.
Motocicletas

Uma das reduções mais expressivas de óbitos foi entre usuários de motocicletas, que registrou queda de 21% no período.

A Prefeitura informou que, ao longo deste ano, serão implantadas diversas intervenções, como novas faixas elevadas de pedestre, novas áreas de trânsito calmo, além dos projetos caminhos da escola e “Cidade da Gente”, similares ao implantado no entorno do Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura. Com informações do Diário do Nordeste.

Ministro Bebianno é demitido do governo Bolsonaro

O porta-voz do governo de Jair Bolsonaro, Otávio Rêgo Barros, confirmou, nesta segunda, que o ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, será exonerado do cargo. Em seu lugar, assumirá o general Floriano Peixoto de forma definitiva. Ele era o secretário-executivo da pasta.

Bebianno é o protagonista da maior crise nos primeiros meses do novo governo, suspeito de irregularidades em campanhas do PSL e envolvido em rusgas com um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ). Em nota lida pelo porta-voz, Bolsonaro desejou "sucesso na nova caminhada" e agradeceu Bebianno por sua "dedicação à frente da pasta".

Questionado sobre o motivo da demissão, Rêgo Barros afirmou apenas que a exoneração do agora ex-ministro foi "decisão de foro íntimo do presidente". O porta-voz também negou que Bolsonaro tenha deixado a exoneração assinada desde a última sexta-feira, 15. "O presidente assinou o documento nesta segunda", disse.

Ainda sobre a demora da demissão em ser oficializada - ela já era dada como certa desde sexta-feira -, Rêgo Barros afirmou que o presidente "demandou o tempo necessário para tomar sua decisão considerando vários atores".

O próprio ministro também já havia dito que tinha recebido sinalizações de que sua dispensa sairia no Diário Oficial desta segunda, mas isso não aconteceu. Nesta segunda, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que a situação seria resolvida ainda hoje.

Bebianno vem sendo acusado de supostas irregularidades nas campanhas eleitorais do PSL ocorridas na época em que ele presidia o partido, que também tem o presidente Bolsonaro como filiado. A crise cresceu quando o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, chamou Bebianno de mentiroso, declaração que foi reforçada pelo próprio presidente. Com informações do Estadão conteúdo.

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