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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Número de presos aprovados em curso superior chega a 30 no Ceará

O número de internos aprovados do sistema penitenciário cearense para cursos do ensino superior chega a 30. A informação é da assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária. O resultado foi registrado na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni), que garante vagas em instituições particulares.

A oportunidade, que alcançou onze novos participantes, foi possível através das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). O resultado é três vezes maior que o registrado no ano anterior, quando apenas oito internos alcançaram vaga no ensino superior.

Após a aprovação, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) auxilia a família com a documentação necessária para a matrícula. A decisão se os internos poderão ou não assistir às aulas é do Poder Judiciário.

Cursos

As últimas aprovações, com alunos de unidades da Região Metropolitana e do Interior, foram nos cursos seguintes cursos: Ciências Contábeis, Radiologia, Gestão de Tecnologia da Informação, Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos e Administração.

Além dos onze aprovados na segunda chamada do Prouni, 14 foram aprovados na primeira chamada e cinco passaram pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), garantindo vaga em instituições públicas de ensino.

Os aprovados são das cadeias públicas de Aratuba, Crato, Pacoti, Aracati e Boa Viagem. Da Região Metropolitana, as unidades com internos aprovados são Cepis, Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, CTOC, CPPL I e UP Caucaia.

Secretário de Estado dos EUA diz que "dias de Maduro estão contados"

Mike Pompeo afirma que mais sanções poderão ser adotadas contra governo venezuelano.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos tomarão mais medidas para pressionar Nicolás Maduro, depois que tropas leais ao presidente venezuelano impediram, no sábado, a entrada no país da ajuda doada pelos Estados Unidos e o Brasil.

— Há mais sanções a serem tomadas. Há mais ajuda humanitária, acho, que podemos fornecer — disse Pompeo em entrevista ao canal americano CNN, neste domingo. — Acho que encontraremos outras maneiras de garantir que a comida chegue às pessoas que precisam.

Ele não quis afirmar quando acredita que a operação para provocar a queda de Maduro vai ter sucesso:

— As previsões são difíceis. Apontar os dias exatos é difícil — declarou Pompeo na CNN. — Acredito que o povo venezuelano vai garantir que os dias de Maduro estejam contados.

Data marcada pela oposição para o início da operação de entrada de ajuda internacional,o dia "D" da Venezuela acabou frustrado pelo fechamento das fronteiras pelos militares leais ao governo de Nicolás Maduro. Os caminhões da ajuda internacional entraram em solo venezuelano, mas não passaram dos postos fronteiriços.

Pompeo acrescentou que "mais ações serão contempladas" em uma reunião na segunda-feira do Grupo de Lima, em Bogotá. O vice-presidente Hamilton Mourão e o chanceler Ernesto Araújo vão representar o Brasil no encontro do grupo formado em 2017 para tratar da situação na Venezuela e formado por 14 países do continente.

O secretário americano também reagiu contra os críticos, que alegam que a Casa Branca está usando a ajuda para provocar uma mudança de regime na Venezuela.

— Essa ajuda entrou a pedido do presidente legítimo da Venezuela — disse Pompeo, referindo-se ao autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, apoiado pelos Estados Unidos. — Ele disse: 'Por favor, traga comida para o meu povo. Por favor, traga remédio para os doentes que estão aqui'. Isso é o que temos feito nestas últimas semanas.

A entrega da ajuda internacional foi, até agora, a grande aposta da oposição para levar os militares a abandonar a lealdade a Maduro e abrir as fronteiras. No entanto, apesar de 23 integrantes das Forças Armadas e da Polícia Nacional bolivariana terem desertado para a Colômbia e dois para o Brasil , outras centenas de agentes das forças de segurança, fiéis ao Palácio de Miraflores, avançaram contra os manifestantes.

Quatro pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas a bala, em Santa Elena, cidade venezuelana perto da fronteira com o Brasil. Na fronteira com a Colômbia, na cidade de Cúcuta, 285 pessoas ficaram feridas em confrontos com as forças de Caracas.

Fonte: O Globo

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