Os cinco acusados de torturar e matar três mulheres numa área de mangue do Bairro Vila Velha, há cerca de um ano, foram condenados a penas que somam 335 anos e 6 meses de prisão, a swerem cumpridos em regime fechado. A decisão foi proferida na madrugada desta quinta-feira (28), por volta de 1h30min, pelo juiz Victor Nunes Barroso, titular da 3ª Vara do Júri, no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. O julgamento teve início na manhã de quarta-feira (27). As informações foram confirmadas pela assessoria do Tribunal de Justiça do Ceará .
O réu Francisco Robson de Souza Gomes, que está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, foi condenado a 85 anos e 6 meses de prisão. O acusado foi julgado por videoconferência. Já Bruno Araújo de Oliveira, Jeilson Lopes Pires, Rogério Araújo de Freitas e Júlio César Clemente da Silva foram sentenciados respectivamente a 78 anos e 6 meses; 85 anos; 78 anos; e 8 anos e 6 meses, todos inicialmente em regime fechado. O julgamento teve a defesa de Sulamita Teixeira e a acusação da promotora Joseana França.
O réu Francisco Robson de Souza Gomes, que está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, foi condenado a 85 anos e 6 meses de prisão. O acusado foi julgado por videoconferência. Já Bruno Araújo de Oliveira, Jeilson Lopes Pires, Rogério Araújo de Freitas e Júlio César Clemente da Silva foram sentenciados respectivamente a 78 anos e 6 meses; 85 anos; 78 anos; e 8 anos e 6 meses, todos inicialmente em regime fechado. O julgamento teve a defesa de Sulamita Teixeira e a acusação da promotora Joseana França.
Pesquisa no Ceará desenvolve placas solares com corante que geram economia de 80% na produção de energia
Um projeto piloto desenvolvido na Universidade Federal do Ceará (UFC) utiliza corantes para produzir energia solar a baixo custo. Caso fosse comercializado, a economia na produção desse tipo de fonte seria de pelo menos 80% em comparação com as placas fotovoltaicas, que são feitas de silício.
“A economia poderia ser muito grande, dependendo do material que fosse utilizado. Em alguns casos usamos corantes orgânicos de plantas ou até inorgânicos. Em termos de comercialização e produção, estima-se que seria uma economia de pelo menos 80%", afirma a professora Ana Fabíola Almeida, coordenadora do Laboratório de Filmes Finos e Energias Renováveis (LAFFER) da UFC.
O Laboratório desenvolveu uma pesquisa usando corantes na elaboração de células para criar placas de energias com custo menor e mais eficiência, já que os corantes naturais aumentam a absorção de luz solar. Daí chegou-se à conclusão de que a célula sensibilizada por corantes (DSSC ‒ do inglês dye sensitized solar cell), também chamada célula de Grätzel, tem menor custo de produção, mas não possui eficiência (14%) equiparada às placas de silício (25%), que são as convencionais, mas que demandam mais recursos para serem elaboradas. Ou seja, são mais caras.
Eficiência na geração
Para compensar essa diferença crucial para a escolha do equipamento usado na geração de energia, a coordenadora aponta maior esforços em estudos. “Essa alternativa pode substituir a energia convencional utilizada pelo comércio, mas tem a questão da utilização dessa energia à noite, porque precisa de radiação solar. Uma alternativa é o uso de baterias para acumular e usar à noite”, afirma a Ana Fabíola.
A proposta do estudo desenvolvido pela professora é que essas células sejam produzidas com materiais de baixo custo, mas mantendo a eficiência. Substâncias como as que formam o fotoanodo no qual incide a luz solar e onde os corantes são depositados; o eletrólito, que é uma solução que reduz quimicamente os corantes oxidados; e ainda o contraeletrodo, vidro condutor que mantém os elétrons circulando dentro da célula; podem ser modificadas para servirem de componentes.
Aperfeiçoamento para o mercado
A intenção da pesquisa é que essas células sejam comercializadas no mercado, pois são feitas através de materiais menos poluentes que os tradicionais. “Elas produzem energia limpa, mas precisam ser descartadas depois de sua vida útil, que vai até 25 anos. Em seu processo de produção ainda podem ser poluidoras”, enfatiza.
No entanto, a professora reconhece que é necessário mais investimentos para que a eficiência dos componentes seja aperfeiçoada e possa competir com os elementos já comercializados. "A intenção é usar materiais cada vez menos poluentes, reduzir o preço e aumentar a produtividade, para diminuir a área necessária (dos módulos). Se não houver eficiência significativa, precisa-se de áreas maiores e de mais células (para a formação do painel solar)”, diz.
A falta de recursos para desenvolver mais o projeto é um dos principais desafios da pesquisa e, de acordo com a coordenadora, uma das dificuldades do projeto é a falta de incentivo da iniciativa privada para que o projeto se desenvolva com mais rapidez. Com informações do G1 Ceará.
“A economia poderia ser muito grande, dependendo do material que fosse utilizado. Em alguns casos usamos corantes orgânicos de plantas ou até inorgânicos. Em termos de comercialização e produção, estima-se que seria uma economia de pelo menos 80%", afirma a professora Ana Fabíola Almeida, coordenadora do Laboratório de Filmes Finos e Energias Renováveis (LAFFER) da UFC.
O Laboratório desenvolveu uma pesquisa usando corantes na elaboração de células para criar placas de energias com custo menor e mais eficiência, já que os corantes naturais aumentam a absorção de luz solar. Daí chegou-se à conclusão de que a célula sensibilizada por corantes (DSSC ‒ do inglês dye sensitized solar cell), também chamada célula de Grätzel, tem menor custo de produção, mas não possui eficiência (14%) equiparada às placas de silício (25%), que são as convencionais, mas que demandam mais recursos para serem elaboradas. Ou seja, são mais caras.
Eficiência na geração
Para compensar essa diferença crucial para a escolha do equipamento usado na geração de energia, a coordenadora aponta maior esforços em estudos. “Essa alternativa pode substituir a energia convencional utilizada pelo comércio, mas tem a questão da utilização dessa energia à noite, porque precisa de radiação solar. Uma alternativa é o uso de baterias para acumular e usar à noite”, afirma a Ana Fabíola.
A proposta do estudo desenvolvido pela professora é que essas células sejam produzidas com materiais de baixo custo, mas mantendo a eficiência. Substâncias como as que formam o fotoanodo no qual incide a luz solar e onde os corantes são depositados; o eletrólito, que é uma solução que reduz quimicamente os corantes oxidados; e ainda o contraeletrodo, vidro condutor que mantém os elétrons circulando dentro da célula; podem ser modificadas para servirem de componentes.
Aperfeiçoamento para o mercado
A intenção da pesquisa é que essas células sejam comercializadas no mercado, pois são feitas através de materiais menos poluentes que os tradicionais. “Elas produzem energia limpa, mas precisam ser descartadas depois de sua vida útil, que vai até 25 anos. Em seu processo de produção ainda podem ser poluidoras”, enfatiza.
No entanto, a professora reconhece que é necessário mais investimentos para que a eficiência dos componentes seja aperfeiçoada e possa competir com os elementos já comercializados. "A intenção é usar materiais cada vez menos poluentes, reduzir o preço e aumentar a produtividade, para diminuir a área necessária (dos módulos). Se não houver eficiência significativa, precisa-se de áreas maiores e de mais células (para a formação do painel solar)”, diz.
A falta de recursos para desenvolver mais o projeto é um dos principais desafios da pesquisa e, de acordo com a coordenadora, uma das dificuldades do projeto é a falta de incentivo da iniciativa privada para que o projeto se desenvolva com mais rapidez. Com informações do G1 Ceará.
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