Por volta das 16h15 min,desta Terça-Feira a CP 2415, foi acionada ate a Igreja onde a vitima estava trabalhando no telhado da igreja São Francisco, caindo de uma altura de 10 metros, batendo a cabeça em uma pedra de mármore, vindo a falecer no local, que foi atestado pela equipe do Samu. A vitima foi Raimundo Francisco Bezerra Filho residente à Rua Bruno de Meneses 458 – Alto da Penha, Crato. Blog do Gesso
Ceará registrou 1.674 casos de gripe em 2018; período chuvoso aumenta atenção à doença
O trimestre da quadra chuvosa — fevereiro a abril — é o que requer mais atenção em relação ao contágio de doenças respiratórias como a gripe. Em 2018, o Ceará notificou 1.674 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Ceará.
Destes, 449 foram confirmados para influenza, sendo 346 de influenza A H1N1 e 103 de influenza B. Os dados são da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), que ainda completa ao informar que o estado registrou 74 óbitos por gripe no ano passado. Três tipos de vírus circulam no Brasil (A, B e C). “Especificamente no Ceará, a gente tem a circulação, mais frequentemente, de dois tipos A: o H1N1 e o H3N2; e o tipo B”, destaca a coordenadora de Vigilância em Saúde do Ceará (Covig), Daniele Queiroz.
Daniele explica os motivos que aumentam a transmissão de gripe nesse período do ano. “O vírus tem algumas características que explicam isso.
Por exemplo, ele prefere que o clima esteja mais ameno. Além disso, no período chuvoso, as pessoas tendem a ficar mais perto porque um ambiente aberto não protege da chuva”, destaca a coordenadora. Na última estação, no ano passado, o Ceará teve a circulação mais forte da influenza H1N1.
Prevenção
“A principal forma de transmissão é de pessoa por pessoa, pela via respiratória. Se uma pessoa (infectada) tosse, espirra ou fala em um ambiente com outras pessoas, ela já está transmitindo para outras pessoas suscetíveis”, reforça a especialista.
Por isto, a Secretaria destaca que “lavar as mãos com água e sabão, não compartilhar objetos de uso pessoal, manter os ambientes ventilados e utilizar lenço descartável para limpar o nariz ou ao tossir são algumas das medidas básicas para evitar a transmissão de doenças respiratórias como a gripe”. Além disso, a representante do Covig destaca que alguns grupos específicos devem reforçar a proteção nesse período, são eles: grávidas (em qualquer idade gestacional); idosos; crianças menores de dois anos, população indígena aldeada, pessoas que utilizam medicação que reduz a imunidade, indivíduos em tratamento de câncer ou Aids, obesos e pessoas com doença de base (algum problema respiratório anterior).
Ela ainda destaca que pessoas que estão com sintomas de gripe, precisam ficar isoladas em casa, em um período de repouso para evitar a transmissão.
Sintomas
Os sintomas da gripe são febre, dores muscular e de garganta, tosse seca, prostração e forte dor de cabeça. A doença pode evoluir até quatro dias, como também se apresentar de forma grave e persistir por mais tempo. “Se a pessoa tem algum fator de risco, doença de base, problema de imunidade, usando medicamento que reduz a imunidade, deve procurar o médico imediatamente.
Para esse grupo (a doença) evolui com gravidade. Dispneia, febre persistente, diarreia, prostração. Atenção para menores de cinco anos e maiores de 60 anos”, alerta Daniele.
Vacina
A Sesa informa que, em 2019, a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza será entre os dias 15 de abril e 31 de maio. O dia “D” de mobilização nacional será em 4 de maio. A meta é vacinar no mínimo 90% de cada um dos grupos prioritários (2.531.492 pessoas no Ceará). “Na experiência do Ceará, no ano passado, a vacina protegeu 40 vezes mais pessoas”, afirma Daniele Queiroz.
O período de vacinação começa em abril porque “durante todo o ano, nós recolhemos amostras para ver qual vírus está circulando. Se é o influeza mesmo ou outro dos seis tipos de vírus respiratórios. Fazemos um monitoramento para que as informações sejam usadas para produção da vacina”, completa Daniele
“É importante destacar que a vacina chega, vacina a população, rapidamente tem a diminuição dos casos e se mantém assim pelo resto do ano. E as pessoas que têm risco, elas têm uma medida de prevenção muito eficaz que é a medicação antiviral”, garante a especialista. Com informações do Diário do Nordeste.
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