Uma jovem moradora da cidade de Riachão do Jacuípe, a cerca de 200 km de Salvador, deu à luz quatro bebês em uma gestação natural, sem fertilização.
O menino Elias e as meninas Maria Eduarda, Maria Eloisa e Maria Elena nasceram no dia 26 de janeiro, na Maternidade de Referência José Maria de Magalhães Neto, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no bairro do Pau Miúdo, em Salvador.
O parto e o pré-natal foram feitos no local porque, em caso de quadrigêmeos, são necessários cuidados rigorosos. A gestação de quatro gêmeos de maneira natural é rara e só costuma acontecer em uma mulher a cada 600 mil.
A mãe das crianças, Eliomária Gomes, é agente de endemias. Já o pai é caminhoneiro. O casal contou com ajuda da comunidade do município para arcar com os custos quadruplicados da gestação. “Fizeram rifa, doaram fraldas, berço. Por mais que a gente tenha comprado, mas eram quatro, né? Foi um milagre desde o início, um amor incondicional de pessoas que eu nem conhecia, e vieram ajudar com doações. No momento, eu só tenho que agradecer imensamente”, comemora a jovem.
O menino Elias e as meninas Maria Eduarda, Maria Eloisa e Maria Elena nasceram no dia 26 de janeiro, na Maternidade de Referência José Maria de Magalhães Neto, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no bairro do Pau Miúdo, em Salvador.
O parto e o pré-natal foram feitos no local porque, em caso de quadrigêmeos, são necessários cuidados rigorosos. A gestação de quatro gêmeos de maneira natural é rara e só costuma acontecer em uma mulher a cada 600 mil.
A mãe das crianças, Eliomária Gomes, é agente de endemias. Já o pai é caminhoneiro. O casal contou com ajuda da comunidade do município para arcar com os custos quadruplicados da gestação. “Fizeram rifa, doaram fraldas, berço. Por mais que a gente tenha comprado, mas eram quatro, né? Foi um milagre desde o início, um amor incondicional de pessoas que eu nem conhecia, e vieram ajudar com doações. No momento, eu só tenho que agradecer imensamente”, comemora a jovem.
Aporte de água das chuvas chega a 98 reservatórios no Ceará
Acumulado tem servido para melhorar as condições do solo e contribuir no escoamento de rios. Fevereiro já registra chuvas 29% acima da média. |
Nos últimos sete dias, 98 reservatórios dos 155 monitorados pela gestão pública cearense receberam aporte total de 77,1 milhões de metros cúbicos (m³) de água. A informação é do O Povo.
O acumulado foi possível devido às chuvas regulares e intensas que recentemente caíram sobre quase todas as regiões do Estado, principalmente no Litoral Norte. O monitoramento diário deu conta ainda de que fevereiro nem terminou e já registrou precipitações 29% acima da média para o mês.
De acordo com o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), João Lúcio Farias, da forma como têm acontecido, as chuvas têm servido para encharcar o solo e recarregar pequenos e médios reservatórios.
Só depois dessa recuperação é que se torna possível para a água pluvial escoar de rios influentes como o Jaguaribe e o Salgado e desembocar em açudes maiores e mais estratégicos como o Castanhão, o Orós e o Banabuiú. O Orós, João Lúcio adiantou, já chegou a apresentar um pequeno aporte, considerando que seu espelho d’água subiu de cinco a seis centímetros de dezembro do ano passado, início da pré-estação, até hoje. “Isso quer dizer que, na bacia do Alto Jaguaribe, já começou o escoamento dos rios”, interpretou.
De acordo com o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), João Lúcio Farias, da forma como têm acontecido, as chuvas têm servido para encharcar o solo e recarregar pequenos e médios reservatórios.
Só depois dessa recuperação é que se torna possível para a água pluvial escoar de rios influentes como o Jaguaribe e o Salgado e desembocar em açudes maiores e mais estratégicos como o Castanhão, o Orós e o Banabuiú. O Orós, João Lúcio adiantou, já chegou a apresentar um pequeno aporte, considerando que seu espelho d’água subiu de cinco a seis centímetros de dezembro do ano passado, início da pré-estação, até hoje. “Isso quer dizer que, na bacia do Alto Jaguaribe, já começou o escoamento dos rios”, interpretou.
O presidente da Cogerh esclareceu ainda que, mesmo que o Rio Salgado, em Lavras da Mangabeira, tenha registrado cheia na sexta-feira, 16, não houve reflexo significativo no Castanhão. “Tanto que o Castanhão continua baixando. Agora, está com 2,1% (da capacidade)”, alertou João Lúcio. Por isso, destacou, “é importante continuar chovendo bem na região do Salgado, que é um dos principais rios de influência pro Castanhão”.
Nos próximos dias, é possível que continue chovendo em todo o Ceará, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). No entanto, com predomínio no Litoral Norte e na região da Serra da Ibiapaba — esta, uma das que estão em melhor situação no Estado, com 18,9% da capacidade total de armazenamento.
O que, este ano, tem deixado otimistas os gestores da água é que, diferentemente de 2017, quando o início da estação teve o suporte de um fenômeno relativamente imprevisível como o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), agora a quadra tem contado somente com a Zona de Convergência Intertropical (ZCI), principal sistema indutor de chuvas regulares no Estado. “Março é o mês mais típico de atuação da ZCI, com chuvas ainda mais regulares”, projeta o meteorologista Raul Fritz, da Funceme. Na próxima semana, ele adiantou, deve ser divulgado o segundo prognóstico para a quadra, agora, englobando os meses de março, abril e maio.
AÇUDES
O estoque de água no Ceará é de 7%, segundo o Portal Hidrológico. O Orós está com 5,8% da capacidade e o Banabuiú, com 0,45%. Ontem, o açude João Luís saiu do volume morto.
PREVISÃO
No início do ano, a Funceme previu que a quadra chuvosa de 2018 teria possibilidade de ser 40% acima da média, 35% em torno e 25% abaixo.
Nos próximos dias, é possível que continue chovendo em todo o Ceará, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). No entanto, com predomínio no Litoral Norte e na região da Serra da Ibiapaba — esta, uma das que estão em melhor situação no Estado, com 18,9% da capacidade total de armazenamento.
O que, este ano, tem deixado otimistas os gestores da água é que, diferentemente de 2017, quando o início da estação teve o suporte de um fenômeno relativamente imprevisível como o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), agora a quadra tem contado somente com a Zona de Convergência Intertropical (ZCI), principal sistema indutor de chuvas regulares no Estado. “Março é o mês mais típico de atuação da ZCI, com chuvas ainda mais regulares”, projeta o meteorologista Raul Fritz, da Funceme. Na próxima semana, ele adiantou, deve ser divulgado o segundo prognóstico para a quadra, agora, englobando os meses de março, abril e maio.
AÇUDES
O estoque de água no Ceará é de 7%, segundo o Portal Hidrológico. O Orós está com 5,8% da capacidade e o Banabuiú, com 0,45%. Ontem, o açude João Luís saiu do volume morto.
PREVISÃO
No início do ano, a Funceme previu que a quadra chuvosa de 2018 teria possibilidade de ser 40% acima da média, 35% em torno e 25% abaixo.
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