O peso de impostos e tributos representa quase metade do preço da gasolina vendida ao consumidor, chegando a 45% do valor cobrado nas bombas. Deste percentual, a maior parcela é de impostos estaduais, 29% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e 16% de tributos federais; Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), PIS/Pasep e Cofins.
O restante pago pelo consumidor é referente a “Realização Petrobras”, que representa o preço da refinaria sem impostos (28%), “Distribuição e Revenda” (14%) e ao custo do etanol anidro adicionado à gasolina (13%). Assim, o preço da gasolina nas refinarias foram responsáveis por apenas por cerca de 1/6. De acordo com a estatal, a composição da gasolina comercializada nos postos, chamada de gasolina “C” é de 73% de gasolina “A” (sem etanol anidro) e 27% de etanol anidro.
Diferente do que ocorre com o preço da gasolina, o maior peso no preço do diesel é da chamada “Realização Petrobras”, que corresponde a 49% do valor cobrado na bomba. Em seguida vêm os tributos, com 30%, sendo 16% de ICMS e 14% de Cide, PIS/Pasep e Cofins. Os demais ítens da composição são: “Distribuição e Revenda” (15%) e o “Custo Biodiesel” (6%). O diesel nos postos leva 8% de biodiesel.
“Achamos esse percentual da carga tributária extremamente elevado”, diz o consultor na área de petróleo e gás, Bruno Iughetti. “Somos partidários de que o governo utilize a Cide como um colchão que pudesse variar de acordo com as alterações dos preços no mercado internacional de petróleo e com a variação cambial, como forma de estabilizar o preço ao consumidor. Isso poderia compensar os impactos negativos nos cofres do governo e do consumidor”, diz. “Mas ao que parece ainda estamos longe de chegar ao ideal”.
Em agosto do ano passado, o Sindicato do Comércio Varejistas de Derivados de Petróleo do Estado (Sindipostos-CE) chegou a lançar uma campanha contra o peso dos tributos sobre os combustíveis. Na ocasião, os representantes da categoria destacaram as dificuldades em acompanhar a volatilidade nos valores aplicados na compra do combustível junto à Petrobras.
Fonte: Diário do Nordeste
Valor médio do gás para botijão de cozinha é de R$ 23,16, diz Petrobras
A Petrobras informou que passará também a divulgar o preço médio do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) residencial referente ao botijão de 13 quilos (gás de cozinha). Segundo a Petrobras, atualmente o preço desse produto está em R$ 23,16 por botijão na refinaria.
Em janeiro, a Petrobras passou a divulgação do gás de cozinha de mensal para trimestral, com o objetivo de reduzir a volatilidade do preço do produto — que assim como a gasolina e o diesel acompanha os preços internacionais do petróleo.
Segundo a Petrobras, a referência continua a ser o preço do butano e propano comercializado no mercado europeu acrescido de margem de 5%.
O combustível passou a ser ajustado mensalmente a partir de junho de 2017, quando foi implementada uma nova política de preços pela Petrobrás.
Entre 2007 e 2014, o preço do gás para botijão ficou congelado — essa foi uma das medidas adotadas pelo governo do PT para conter a inflação.
Em janeiro, a Petrobras passou a divulgação do gás de cozinha de mensal para trimestral, com o objetivo de reduzir a volatilidade do preço do produto — que assim como a gasolina e o diesel acompanha os preços internacionais do petróleo.
Segundo a Petrobras, a referência continua a ser o preço do butano e propano comercializado no mercado europeu acrescido de margem de 5%.
O combustível passou a ser ajustado mensalmente a partir de junho de 2017, quando foi implementada uma nova política de preços pela Petrobrás.
Entre 2007 e 2014, o preço do gás para botijão ficou congelado — essa foi uma das medidas adotadas pelo governo do PT para conter a inflação.
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