Foto: Divulgação / Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) realizou na noite desta quarta-feira (6) a maior apreensão de cocaína já feita no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, também conhecido como Galeão. Ao todo, 250 quilos da droga foram apreendidos e quatro pessoas foram prensas, incluindo três funcionários de uma companhia aérea. Durante uma fiscalização de rotina, agentes da PF identificaram movimentação suspeita de um homem que estava despachando suas bagagens junto a um funcionário que apresentava sinais de nervosismo. Os policiais decidiram fazer uma abordagem e encontraram em cada uma das malas aproximadamente 60 quilos de cocaína. As malas receberam etiquetas simulando que seguiriam em voo para Brasília, mas tinham como destino final Portugal. Além disso, as bagagens estavam etiquetadas no nome de outra pessoa. O homem que tentava despachar as malas disse ser taxista e foi preso, assim como o funcionário que o atendia e outros dois empregados da companhia aérea.
Lula diz que está 'decepcionado' com Palocci, mas manterá agenda
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (7), que está "muito decepcionado" com o ex-ministro Antonio Palocci. Negando o teor das declarações de Palocci, Lula se queixou, em conversas, de expressões usadas em seu depoimento, como "pacto de sangue" e "propina".
Segundo petistas, já havia a expectativa de que Palocci buscasse viabilizar um acordo de delação premiada. Mas Lula ficou abalado com os termos empregados pelo antigo colaborador.
Amigos de Lula lembram que o ex-presidente costuma justificar o depoimento do empresário Léo Pinheiro, argumentando que ele é um homem de idade avançada e sofreu forte pressão.
A justificativa, porém, não se aplica a Palocci, "que foi rápido demais" e teria se limitado a ataques contra Lula.
Em uma tentativa de estimular os petistas com quem conversou, Lula afirmou que manterá sua agenda política, que inclui a edição de uma caravana no Pontal do Paranapanema.
O ex-ministro Gilberto Carvalho afirma que Lula está bem. "E disse que, depois desta caravana, nada consegue abatê-lo".
A programação de viagens é, para petistas, uma tentativa de reanimar o ex-presidente. Antes de sair em caravana pelo Nordeste no mês passado, Lula disse a aliados que não suportava mais ter sua agenda consumida por reuniões com seus advogados de defesa.
Após o depoimento de Palocci, a ideia é reforçar sua programação política. Vice-presidente do PT, o ex-ministro Alexandre Padilha diz que o depoimento não "mexe em nada em relação ao que estava programado".
AGENDA
"Nossa agenda ofensiva é a caravana. Não vamos ficar reféns da agenda do Judiciário", afirmou Padilha.
O ex-ministro Celso Amorim publicou um artigo em que lista as ações do governo Lula no cenário internacional. Ao falar da relação com o ex-presidente ao longo de oito anos de mandato, Amorim conta ter participado de conversas reservadas durante viagens ao exterior.
"Durante todos esses momentos, jamais presenciei, da parte do presidente Lula, gesto ou palavra que não fosse indicativa de sua absoluta integridade moral e dedicação aos objetivos maiores do povo brasileiro", escreveu Amorim.
No artigo, Amorim conta ter participado de atividades da caravana de Lula pelo Nordeste e afirma que se preservou "uma relação de confiança" entre Lula e o povo pobre.
"É, pois, com grande tristeza, que vejo as tentativas daqueles que sempre defenderam privilégios de classe e atitudes de dependência em relação a potências estrangeiras de desconstruir a imagem e a obra daquele que foi, sem dúvida, o maior líder popular que o Brasil já teve", publicou.
Questionado sobre o que o motivou a escrever o artigo, Amorim afirmou: "Escrevi porque achei que devia. Sobretudo sendo dia da independência, tão ameaçada".
Em abril deste ano, Lula chegou a divulgar em rede social a confiança em Palocci: "Palocci é meu amigo, uma das maiores inteligências politicas do país. Ele tá trancafiado, mas não tenho nenhuma preocupação com delação dele".
Segundo petistas, já havia a expectativa de que Palocci buscasse viabilizar um acordo de delação premiada. Mas Lula ficou abalado com os termos empregados pelo antigo colaborador.
Amigos de Lula lembram que o ex-presidente costuma justificar o depoimento do empresário Léo Pinheiro, argumentando que ele é um homem de idade avançada e sofreu forte pressão.
A justificativa, porém, não se aplica a Palocci, "que foi rápido demais" e teria se limitado a ataques contra Lula.
Em uma tentativa de estimular os petistas com quem conversou, Lula afirmou que manterá sua agenda política, que inclui a edição de uma caravana no Pontal do Paranapanema.
O ex-ministro Gilberto Carvalho afirma que Lula está bem. "E disse que, depois desta caravana, nada consegue abatê-lo".
A programação de viagens é, para petistas, uma tentativa de reanimar o ex-presidente. Antes de sair em caravana pelo Nordeste no mês passado, Lula disse a aliados que não suportava mais ter sua agenda consumida por reuniões com seus advogados de defesa.
Após o depoimento de Palocci, a ideia é reforçar sua programação política. Vice-presidente do PT, o ex-ministro Alexandre Padilha diz que o depoimento não "mexe em nada em relação ao que estava programado".
AGENDA
"Nossa agenda ofensiva é a caravana. Não vamos ficar reféns da agenda do Judiciário", afirmou Padilha.
O ex-ministro Celso Amorim publicou um artigo em que lista as ações do governo Lula no cenário internacional. Ao falar da relação com o ex-presidente ao longo de oito anos de mandato, Amorim conta ter participado de conversas reservadas durante viagens ao exterior.
"Durante todos esses momentos, jamais presenciei, da parte do presidente Lula, gesto ou palavra que não fosse indicativa de sua absoluta integridade moral e dedicação aos objetivos maiores do povo brasileiro", escreveu Amorim.
No artigo, Amorim conta ter participado de atividades da caravana de Lula pelo Nordeste e afirma que se preservou "uma relação de confiança" entre Lula e o povo pobre.
"É, pois, com grande tristeza, que vejo as tentativas daqueles que sempre defenderam privilégios de classe e atitudes de dependência em relação a potências estrangeiras de desconstruir a imagem e a obra daquele que foi, sem dúvida, o maior líder popular que o Brasil já teve", publicou.
Questionado sobre o que o motivou a escrever o artigo, Amorim afirmou: "Escrevi porque achei que devia. Sobretudo sendo dia da independência, tão ameaçada".
Em abril deste ano, Lula chegou a divulgar em rede social a confiança em Palocci: "Palocci é meu amigo, uma das maiores inteligências politicas do país. Ele tá trancafiado, mas não tenho nenhuma preocupação com delação dele".
Nenhum comentário:
Postar um comentário