Em duas semanas, mais 17 pessoas morreram vítimas de chikungunya no Ceará. Já são 87 mortes confirmadas pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), de acordo com dados do boletim epidemiológico, divulgado nesta sexta-feira (1º). Entre os óbitos, 71 ocorreram em Fortaleza. O número de casos confirmados subiu para 82.017 mil. São 6.565 casos a mais em duas semanas. A informação é do G1 Ceará.
Também foram confirmadas mortes nos municípios de Acopiara (2), Aracati (1), Beberibe (2), Caucaia (3), Itapajé (2), Maranguape (2), Marco (1), Morada Nova (1), Pacajus (1) e Senador Pompeu (1). A maior incidência das mortes continua sendo em homens, 55,2% dos casos. Em 2017, foram notificados 121.165 casos suspeitos de chikungunya. Segundo a Sesa, apenas quatro municípios cearenses não notificaram casos suspeitos da doença.
Este ano, 12 pessoas morreram vítimas da dengue. Até o momento, o Ceará tem 86 casos confirmados de dengue com sinais de alarme (DCSA) acontecidos nos municípios de Abaiara, Alto Santo, Aracati, Brejo Santo, Caucaia, Chorozinho, Crato, Fortaleza, Guaiúba, Iracema, Maracanaú, Marco, Piquet Carneiro, Quixadá, Russas e Tabuleiro do Norte.
Não há registro de mortes por zika. O número de casos confirmados este ano é 482, dos 3.175 casos suspeitos notificados. Dos casos notificados, 1.167 foram em gestantes, sendo 64 confirmados, destes, 25 foram confirmados pelo critério laboratorial e 39 pelo critério clínico-epidemiológico.
Liberação de bebidas alcoólicas nos estádios do Ceará avança na Assembleia Legislativa
Defensores da proposta afirmam que a liberação deve impulsionar a economia |
A comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou por 4 votos a 3 o projeto de lei que libera a venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol do Ceará. A informação é do Tribuna do Ceará.
A proposta ainda precisa passar por outras comissões da casa antes de ser levada a plenário. O resultado apertado da primeira votação já é um prenúncio de que haverá divergências no seguimento da medida.
A venda de bebida em estádios cearenses é proibida desde 2011, atendendo ao Estatuto do Torcedor.
Defensores da proposta afirmam que a liberação deve impulsionar a economia. Quem é contra alega que a violência nas praças esportivas deve aumentar.
O comerciante Sebastião Silva não vê problema na venda de álcool. “Vai atrapalhar alguma coisa? Não atrapalha. Quando a pessoa vai para o estádio, uns vão com o intuito de assistir o jogo e voltar numa boa. Mas tem outros que já vão pensando em coisa errada”, conta.
Já a comerciante Maria Doraci pensa diferente. “Eu acho isso errado. Os torcedores já são agressivos, eles tendo a liberdade de comprar bebida vou se tornar mais ainda. É só um passo para as agressões se tornarem mais perigosas”.
Para se tornar lei, o texto ainda precisa ser avaliado em outras quatro comissões da Assembleia. A proposta é do deputado Gony Arruda e tem como relator o deputado Evandro Leitão.
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