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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Senadores vão discutir projeto que limita saídas temporárias de presos

 

 

O presidente do Senado reafirmou o compromisso de pautar a matéria
Foto: Roque de Sá / Agência Senado
O senador reiterou o compromisso ao falar da morte do policial militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, vítima de um confronto com um presidiário durante saída temporária de Natal. “Têm sido recorrentes esses acontecimentos de saídas temporárias que, em vez de servirem a uma proposta de ressocialização, têm sido um instrumento de permitir a liberdade daqueles que não têm condição de estar em liberdade”, considera.

O projeto em questão foi apresentado na Câmara dos Deputados 11 anos atrás e começou a ser analisado no Senado em 2022. A matéria atualmente está sendo discutida na Comissão de Segurança Pública (CSP), que deve avaliar o texto a partir de fevereiro, com a volta dos trabalhos legislativos.

O texto hoje é relatado, na casa, pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Para ele, as saidinhas são um desrespeito às vítimas dos crimes pelos quais os detentos foram presos. Ele ainda acusa a base do governo de atrapalhar a tramitação da matéria. “Nós, da oposição, vamos priorizar a aprovação desse projeto para proteger as vítimas e a sociedade e não os bandidos”, disse ele em vídeo publicado nas redes sociais, ao tratar do tema.

O fim do benefício não é consenso entre os senadores. Além disso, órgãos como o Consej e o Conselho de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça e Segurança Pública defendem uma discussão mais ampla do projeto, incluindo a participação de mais órgãos públicos no debate.

Saidinhas

O benefício da “saidinha” vale apenas para presos do regime semiaberto, com a ideia de que possam recomeçar a ressocialização. A medida vale para presos com bom comportamento durante o cumprimento da pena. A lei prevê, no entanto, que no caso dos réus condenados por crimes hediondos os primeiros anos da pena são obrigatoriamente pagos em regime fechado. O benefício também não é estendido aos detentos que estão sob Regime Disciplianr Diferenciado (RDD).

Os detentos que cumprem os requisitos para a saída temporária têm direito a cinco saídas por ano, com duração de sete dias cada uma e um intervalo mínimo de 45 dias entre uma saída e outra. Via de regra, essas saídas acontecem em datas como Natal, Dia das Mães e Dia dos Pais, para que possam confraternizar com as famílias. A saída pode acontecer com ou sem o uso de tornozeleira eletrônica, a depender do caso.

gcmais.com

Preso em Aurora acusado de esfaquear comerciante na sua loja em Juazeiro


O terceiro com envolvimento na tentativa de assassinato da comerciante Laísa do Nascimento Andrade, de 26 anos, já está preso
Demontier Tenório https://www.miseria.com.br/(Foto: Reprodução)
"Paulista" foi preso em Aurora 
O terceiro homem com envolvimento na tentativa de assassinato da comerciante Laísa do Nascimento Andrade, de 26 anos, já está preso. José Pedro das Chagas Pinto de Sousa, de 31 anos, o “Paulista”, residente em Caririaçu, foi localizado por volta das 14 horas deste domingo no município de Aurora. Ele terminou preso por militares do Policiamento Ostensivo Geral (POG) e está sendo trazido para autuação no Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa da Delegacia Regional de Juazeiro. Ele é o homem visto nas imagens das câmeras de segurança esfaqueando a jovem na tarde de sexta-feira.

O trabalho rápido das polícias civil e militar serviu para a elucidação do crime no mais curto espaço de tempo. Ontem foram presos, em Caririaçu, o tatuador Marcelo Barbosa de Almeida, de 25 anos, o “Marcelo Tatoo”, ali residente. O Auto de Prisão em Flagrante (APF) deste, foi convertido em prisão preventiva e o mesmo já encontra-se na cadeia pública de Juazeiro à disposição da justiça. A participação de Marcelo foi contatar com “Paulista” e conseguir uma moto para levá-lo até o estabelecimento comercial.

Todavia, é visto nas imagens tapando a boca da vítima que estava gritando e pedindo socorro. Já o homem que teria contratado os executores é Carlos Alberto Evangelista Silva, de 42 anos, o “Alemão”, dono de um box no Centro de Apoio ao Romeiro. Ele confessou no seu depoimento que um dentista lhe tinha feito a proposta para um “serviço”.

No caso deste e na Audiência de Custódia, a justiça o colocou em liberdade por não vislumbrar a situação de flagrância. O dentista investigado como mentor intelectual é Francisco Jonhnatan Alves e Silva, dono da Clínica Sorridente, contra a qual a comerciante Laísa moveu ação trabalhista referente ao período em que ali trabalhou.

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