Em Crato, o número de homicídios caiu de 45 para 38 ou sete a menos entre os últimos dois anos. Já em Barbalha o acréscimo foi de cinco assassinatos quando passou de 10 para 15 nesse mesmo período. Já em Juazeiro o aumento foi de cinco quando passou de 76 em 2022 para 81 no ano passado. Barbalha ficou na terceira posição no âmbito do Cariri um pouco acima de Brejo Santo e Mauriti que tiveram nove homicídios cada.
No município de Crato, foram janeiro (9 homicídios); agosto (5); fevereiro, março, junho e outubro (com 4 cada); novembro (3); abril (2), maio, julho e setembro com um cada e dezembro o único mês sem homicídios. Já em Barbalha tivemos três homicídios em setembro, além de julho, agosto e dezembro com dois cada e apenas um nos meses de janeiro, março, maio, junho, outubro e novembro. Nos meses de fevereiro e abril não tivemos assassinatos em Barbalha.
Nos últimos dez anos houve uma variação no número de homicídios nos municípios de Crato e Barbalha. Veja abaixo o comportamento em cada uma dessas duas importantes cidades caririenses:
2014 – Crato 47 e Barbalha 23 homicídios
2015 – Crato 46 e Barbalha 29 homicídios
2016 – Crato 66 e Barbalha 14 homicídios
2017 – Crato 61 e Barbalha 21 homicídios
2018 – Crato 52 e Barbalha 19 homicídios
2019 – Crato 23 e Barbalha 07 homicídios
2020 – Crato 54 e Barbalha 15 homicídios
2021 – Crato 47 e Barbalha 18 homicídios
2022 – Crato 45 e Barbalha 10 homicídios
2023 – Crato 38 e Barbalha 15 homicídios
Ceará realizou mais de 1.600 transplantes de órgãos e tecidos em 2023
É possível observar uma crescente nos dados dos últimos quatro anos, visto que em 2021 houve 1.524 transplantes, enquanto em 2020, com o avanço da pandemia de covid-19, os números de transplantes realizados foram 1.122.
No entanto, os números detalhados ainda não foram consolidados. O relatório mais recente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), considera dados de janeiro a setembro. Conforme o documento, foram feitos 139 transplantes de rim e 157 de fígado nesse período.
A médica cirurgiã do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Ivelise Brasil, aponta que a maior demanda é de rim. “Porque os pacientes podem perder a função do rim por problemas corriqueiros, como diabetes e hipertensão. Os órgãos mais difíceis são os mais delicados, como pulmão, coração, que precisam de logística muito mais rápida“, explica.
O relatório da OBTO de setembro afirma que 1.394 pacientes estavam na fila por órgãos ou tecidos, sendo 1.186 na espera por um rim.
Para a profissional, a doação de órgãos é essencial para realização de transplantes. “É muito importante a conscientização das famílias. É fundamental a informação“, disse.
Considerando apenas órgãos, o Estado se encontra em sétimo lugar na realização de transplantes no país,de acordo com o Ministério da Saúde. Esse número conta com procedimentos realizados de janeiro a setembro de 2023.
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