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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Mulher morre atropelada por aluna durante prova de direção em Goiás

 A vítima foi atingida pelo carro enquanto aguardava com outros candidatos para fazer a prova prática

Ozeni foi prensada no muro de um quiosque, onde estavam os demais alunos

Uma prova de direção terminou em tragédia neste último domingo (6) em Alexânia, Goiás. Ozeni Alves Teixeira, de 49 anos, morreu após ser atropelada por uma aluna. Ela chegou a ser levada para o Hospital Municipal de Alexânia, mas não resistiu aos ferimentos.
Ela foi atingida pelo carro enquanto aguardava com outros candidatos para fazer a prova prática.
Ozeni foi prensada no muro de um quiosque, onde estavam os demais alunos. Ela teve fraturas no ombro, no maxilar e na costela que perfuraram o pulmão. Mais duas pessoas foram atropeladas, mas sofreram leves escoriações.
Testemunhas relataram que a aluna responsável pelo acidente havia sido reprovada na prova. Contam que ela se apavorou e acelerou de 'arranco' após o avaliador pedir para ela deixar o veículo na linha de chegada.

PERÍCIA - O Detran-GO informou que solicitou uma perícia no local e no veículo envolvido no acidente. Os envolvidos, incluindo o examinador, passarão por teste do bafômetro. Ele também será afastado do cargo até o fim das investigações.
O corpo de Ozeni foi levado para Instituto Médico Legal (IML).

PM que matou a companheira já foi preso por atirar em via pública e desacatar agentes

 Miqueias do Amaral Barbosa, de 34 anos, já era réu na Justiça por desacato e por crimes do Sistema Nacional de Armas

Policial Miqueias do Amaral Barbosa, de 34 anos, foi preso após matar a companheira em Fortaleza

O policial militar Miqueias do Amaral Barbosa, de 34 anos, preso neste último domingo (6), após matar a própria companheira no Bairro Jangurussu, em Fortaleza, já havia sido detido anteriormente em 2019, por atirar em via pública e desacatar agentes.
Além do feminicídio da companheira, Miqueias já era réu na Justiça cearense por desacato e por crimes do Sistema Nacional de Armas.
Uma das ocorrências envolvendo o agente aconteceu na madrugada do dia 29 de setembro de 2019, no Bairro José Walter, na capital.
Segundo o processo, uma equipe da Polícia Militar estava de serviço na região quando ouviu cinco disparos de arma de fogo. Ao chegar ao local de onde vinham os tiros, os policiais visualizaram ocupantes de um veículo fazendo mais uma sequência de disparos.
Na ocasião, a composição conseguiu bloquear o veículo suspeito, momento que Miqueias desceu do carro alterado, de arma em punho, se declarando policial e se recusando a largar o armamento. Diante da situação, dois agentes tentaram abordar o soldado, que só se entregou após um disparo efetuado por um sargento, que não o deixou ferido.
Ainda conforme o processo, Miqueias apresentava sinais de embriaguez, mas se recusou a fazer o teste do etilômetro e passou a falar palavras de baixo calão contra os policiais que o prenderam. Ele foi preso em flagrante.
A denúncia por desacato foi recebida pela Justiça em janeiro de 2020 e o processo segue em andamento. Assim como o processo por crimes do Sistema Nacional de Armas.

Feminicídio - A captura de Miqueias ocorreu após horas de negociação com equipes da polícia. O agente estava armado e se recusava a deixar a casa onde a mulher foi morta. Somente por volta das 10 horas ele se entregou.
O quarteirão da casa onde o crime aconteceu ficou isolado por viaturas da Polícia Militar do Ceará, com equipes da Força Tática e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Duas ambulâncias também estavam no local.
A vítima foi identificada como Francisca Laura Souza da Silva
. Segundo depoimento inicial do suspeito, eles teriam saído para beber na noite deste sábado (5) e chegaram em casa por volta das 3h40 da madrugada, momento que teriam discutido.
Moradores relataram ter ouvido disparos de arma de fogo durante a madrugada.
Conforme um dos policiais que estava no local, o suspeito e a vítima moravam juntos e não tinham filhos. Na operação, uma pistola foi apreendida com o suspeito.
Em nota, a Polícia Militar informou que o policial estava afastado do serviço ativo desde o dia 31 de julho, tendo tirado licença para tratamento de saúde física.
Ainda segundo a nota, ele foi preso e encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher para realização dos procedimentos cabíveis.

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