Para o MP, o crime aconteceu com emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas
Cícero desferiu golpes contra as vítimas usando uma foice e uma esfera de gesso
O crime aconteceu em setembro de 2018, na cidade de Milagres, Interior do Ceará
O Tribunal do Júri condenou Cícero Nilton da Silva, por duas mortes ocorridas em um centro de recuperação para pessoas com dependência química. Na última sexta-feira (4), Cícero foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão devido ao duplo homicídio qualificado.
O Judiciário acatou a tese da acusação do Ministério Público do Ceará (MPCE), que apontou o denunciado como responsável pelas mortes de Fabrício Oliveira Pontes e Raimundo Pereira Gonçalves. Para o MP, o crime aconteceu com emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
Cícero desferiu golpes contra as vítimas usando uma foice e uma esfera de gesso. O crime aconteceu em setembro de 2018, na cidade de Milagres, Interior do Ceará.
SOFRIMENTO DAS VÍTIMAS - Uma funcionária do centro de reabilitação contou na época do crime que o suspeito havia dado entrada no equipamento há poucos dias por estar em situação de rua.
O suspeito foi preso por PMs do Batalhão de Policiamento e Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio), em Juazeiro do Norte.
Cícero Nilton já tinha antecedentes criminais quando cometeu o duplo homicídio. Agora, foi negado a ele o direito de recorrer em liberdade.
Ex-vereador Zico Bacana é morto a tiros no Rio de Janeiro
Irmão do ex-vereador também foi vítima do ataque
Ex-vereador Zico Bacana foi baleado na capital carioca
O ex-vereador Zico Bacana e o irmão dele, Jorge Tavares, morreram após serem atingidos em um ataque a tiros nesta segunda-feira (7) no Rio de Janeiro. Zico foi baleado na cabeça.
Os irmãos foram encaminhados ao Hospital Municipal, mas não resistiram. O ataque ocorreu no bairro Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
A Polícia Militar confirmou que uma terceira vítima foi baleada nas costas e no pé, mas não divulgou a identidade. Nenhum suspeito pelo ataque foi identificado ou preso até o momento.
Policial militar e paraquedista, Zico Bacana foi vereador pelo Rio de Janeiro entre 2017 e 2020.
TESTEMUNHA NO CASO MARIELLE - Zico foi investigado pela CPI das milícias, suspeito de atuar nos bairros de Guadalupe, onde foi atacado, e Ricardo de Albuquerque.
O ex-vereador chegou a ser testemunha nas investigações do assassinato de Marielle Franco. Não há indícios de qualquer participação dele no crime.
Esse é o segundo atentado contra Zico. Em novembro de 2020, o ex-parlamentar foi baleado de raspão na cabeça em um bar na Zona Norte do Rio, depois de um dia de campanha.
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