O vinho pode te proteger da covid-19, enquanto a cerveja aumenta os riscos. A afirmação vem de uma pesquisa conduzida por uma equipe do Hospital Shenzhen Kangning (China) e do Southwest Hospital (EUA), cujas descobertas foram publicadas na revista científica National Library of Medicine.
Basicamente, o estudo comparou o consumo de determinadas bebidas alcoólicas e o risco de contrair covid-19. Depois de avaliar os hábitos de 473.957 pessoas registradas em um banco de dados (dessas, 16.559 testaram positivo para o vírus), os pesquisadores concluíram que o consumo de cerveja e cidra aumenta o risco de infecção em 28%.
Da mesma forma, o alto consumo de destilados também mostrou relação com o risco de contrair a doença. Por outro lado, o alto consumo de vinho tinto, vinho branco e champagne (um a quatro copos por semana) pareceu levar a um risco 8% menor de contrair a covid-19. Já os consumidores de vinho fortificado se depararam com um risco 12% menor de infecção.
A proteção encontrada no vinho foi associada ao alto teor de polifenóis (compostos orgânicos presentes em várias plantas e frutas, como as uvas, sob a premissa de protegê-las contra insetos, radiação ultravioleta e infecções microbianas). De acordo com o estudo, o vinho poderia inibir o efeito de vírus causadores de gripes e infecções relacionadas ao trato respiratório.
“O consumo de cerveja e cidra não é recomendado durante as epidemias. As orientações de saúde pública devem se concentrar na redução do risco de covid-19, defendendo hábitos de vida saudáveis e políticas preferenciais entre os consumidores de cerveja e cidra”, conclui o estudo.
Fonte: National Library of Medicine via Canaltech
Três homens são presos pelo assassinato do congolês Moïse Kabagambe
Três homens foram presos nesta terça (1) pelas agressões que levaram à morte do congolês Moïse Kabagambe em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, diz reportagem de Lívia Torres e Nicolás Satriano na TV Globo. Os presos deverão responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel.
De acordo com a polícia, um dos presos é vendedor de caipirinhas na praia e foi preso em Paciência, também na Zona Oeste. Ele foi identificado apenas como Fábio Silva. Ainda segundo a polícia, Fábio confessou aos agentes que deu pauladas no congolês. Estava escondido na casa de parentes.
À tarde, outro homem que admite ter cometido as agressões que resultaram na morte do congolês se apresentou na 34ª DP (Bangu) e foi levado para a Delegacia de Homicídios do Rio. Ele foi identificado como Alisson Cristiano Alves de Oliveira e tem 27 anos.
Num vídeo, Alisson afirmou que “ninguém queria tirar a vida dele”[Moïse] e que o grupo foi “defender o senhor” do quiosque do lado, com quem Moïse teria tido “um problema”, segundo Alisson Dono do quiosque onde Moïse trabalhava prestou depoimento à polícia nesta terça.
A defesa dele afirmou que o homem não conhece os agressores. Ele também negou que havia dívidas do quiosque com Moïse. Segundo sua defesa, ele estava em casa quando o congolês foi espancado e apenas um funcionário do estabelecimento estava no local no momento das agressões. Polícia apreendeu uma arma usadas no crime: uma barra de madeira, que tinha sido descartada em um mato perto do local do crime, segundo Damasceno. O delegado também afirmou que as pessoas que agrediram o congolês não trabalham no quiosque.
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