Web Radio Cultura Crato

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Disputa por obra no São Francisco gera boatos nas redes sociais

 


A disputa pela ‘paternidade’ da transposição do Rio São Francisco entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula, candidatos favoritos à Presidência, segundo as pesquisas eleitorais, movimentou a desinformação nas redes sociais. Exageros sobre responsabilidades de cada governo e atribuição equivocada de obras turvam o debate sobre um dos maiores projetos de infraestrutura hídrica do País.

As obras da transposição começaram oficialmente em 2007, no segundo mandato de Lula. Ela é composta de um eixo leste, de 220 km, e um eixo norte, com 260 km. Inicialmente prevista para ser entregue em 2010, sofreu sucessivos atrasos. Com os adiamentos, o valor da obra inicialmente orçada em R$ 4,5 bilhões aumentou. Até novembro de 2019, o governo Bolsonaro afirma terem sido gastos R$ 10,6 bilhões, com R$ 1,4 bilhão restantes para concluir a obra.

Um compilado de vídeos sobre o projeto engana ao atribuir apenas a Bolsonaro a responsabilidade pela obra. Embora ele tenha inaugurado novos trechos no eixo norte, um relatório da Controladoria-Geral da União consultado pelo Projeto Comprova indica que, em 2017, esse segmento já estava 92,5% concluída. Já o eixo leste foi inaugurado integralmente na gestão Michel Temer, também em 2017.

Acusado de matar a ex no Ceará é solto por excesso de prazo após julgamento ser adiado por 8 vezes

 Pandemia e falta de comida para o júri durante julgamento estão entre os motivos para adiar o julgamento - Família da vítima se diz 'decepcionada' com a Justiça após a soltura

Vítima tinha uma medida protetiva contra o marido, que foi descumprida por ele duas vezes antes do crime

A Justiça do Ceará mandou soltar Severo Manoel Dias Neto, preso em 2019 acusado de matar a ex-companheira na frente dos filhos por não aceitar o fim do relacionamento. O poder judiciário aceitou o pedido da defesa de Manoel, que alegou excesso de prazo da prisão preventiva do réu após o julgamento ser adiado por oito vezes.
A Justiça adiou o julgamento várias vezes alegando que inviabilidade devido à pandemia de Covid-19 e, em uma situação, por falta de comida para o júri durante a sessão.
A família da costureira Maria Rosemeire de Santana, morta aos 38 anos, se disse "decepcionada" com a decisão da Justiça e "temerosa" pelo réu está solto.
A costureira Maria Rosemeire de Santana, de 38 anos, foi morta a tiros dentro de sua casa, na frente de seus dois filhos e da mãe dela em Juazeiro do Norte, na região do Cariri. O suspeito é seu o ex-companheiro da vítima, Severo Manoel Dias Neto, 39, pai das crianças, que está foragido. O casal havia se separado ano passado, mas ele não aceitou o fim da relação.
O crime aconteceu no conjunto do programa Minha Casa, Minha Vida, no Bairro Brejo Seco. De acordo com a irmã da vítima, Roselania Santana, a costureira estava sentada na calçada, conversando com os vizinhos, quando percebeu a chegada do ex-marido. Imediatamente, ela correu e se trancou no imóvel. No entanto, Severo arrombou a porta e entrou dentro da casa atirando.
“Não tinha para onde correr para canto nenhum. Depois, ele saiu na maior tranquilidade, com a arma na mão, com sangue frio, e fugiu com um comparsa”. As duas crianças, de 7 e 12 anos, ao verem o ataque do pai, deitaram-se no chão com medo de também serem alvos. Rosemeire chegou a ser socorrida para o Hospital Regional do Cariri (HRC), mas morreu minutos depois.

Nenhum comentário:

Postar um comentário