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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Brasil tem a menor taxa de transmissão do coronavírus desde abril de 2020


O Brasil registrou nesta semana a menor taxa de transmissão do coronavírus desde abril de 2020, quando o índice começou a ser medido. Atualmente, o número está 0,60, segundo a medição feita pelo Imperial College de Londres, divulgada na última segunda-feira (11).

Isto quer dizer que a cada 100 pessoas infectadas, o coronavírus é transmitido para outras 60 pessoas. Há uma margem de erro no número e, assim, o índice de transmissão pode ser maior, de até 0,79, ou menor, de 0,24.

O número mais preocupante é quanto o índice de transmissão, chamado de Rt, está acima de 1. Isso significaria que cada pessoa transmitiria o coronavírus para mais de uma pessoa. Se o Rt está abaixo de 1, significa que a doença está recuando.

Antes, o melhor índice havia sido registrado em novembro de 2020, quando ficou em 0,68. Na ocasião, o país vivia um apagão de dados, o que atrasou a atualização no número de casos e mortes pela covid-19 – isso pode ter afetado o Rt.

Outro ponto de atenção é que o Brasil é um país que faz poucos testes de covid-19. Isso poderia indicar uma piora na capacidade das autoridades de encontrar casos, influenciando diretamente na taxa de transmissão.

A vacinação, por sua vez, tem influenciado diretamente na situação da covid no Brasil. Com 70% da população com pelo menos uma dose e 47% da população totalmente vacinada, a transmissão tende a cair. Ainda assim, para evitar a maior transmissão, é importante mandar o uso de máscara e o distanciamento físico, além de evitar aglomerações.

Fonte: Yahoo Notícias

Bolsonaro se irrita com pergunta sobre os mais de 600 mil mortos

 

O Presidente Jair Bolsonaro, que está passando férias no litoral de São Paulo, se irritou nesta segunda-feira quando uma mulher o questionou sobre as mais de 600 mil mortes que a covid-19 já causou no país.

"Em que país não morreu gente?", perguntou Bolsonaro três vezes, que, diante da falta de resposta da mulher, acrescentou visivelmente chateado: "Olha, eu não vim aqui para me aborrecer".

O Brasil ultrapassou a barreira de 600 mil mortes devido à covid-19 na última sexta-feira e até agora o chefe de Estado ainda não havia se pronunciado sobre essa marca trágica, que até então apenas havia sido ultrapassada pelos Estados Unidos.

Antes de ser questionado pela mulher, em conversa com alguns apoiadores na praia do Guarujá, em São Paulo, Bolsonaro garantiu que o país "está saindo dessa crise de saúde", considerando que a pandemia "praticamente acabou", tendo em conta a redução acentuada do número de mortes e infecções que foi registrada nas últimas semanas.

Essa queda vertical nas estatísticas tem sido atribuída, sobretudo, ao avanço da vacinação, que hoje chega a 47% dos 213 milhões de brasileiros com o esquema vacinal completo, enquanto pouco mais de 70% tem apenas a primeira dose.

"Me chamam de negacionista e demos 20 mil milhões de reais para comprar vacinas", acrescentou Bolsonaro, que desde o início da pandemia sempre minimizou a gravidade da mesma e passou a questionar a eficácia dos imunizantes.

Bolsonaro voltou a criticar a "política do fique em casa, a economia vem depois", em alusão aos confinamentos e a outras medidas que restringiram a mobilidade nos piores momentos da crise da saúde e que foram adotadas por governadores e prefeitos.

"Agora temos a inflação e todos pagamos a conta", disse o Presidente, que avaliou que a perda de poder aquisitivo dos brasileiros e o aumento de preços registrados este ano, já próximos a 9%, são consequência dessas medidas restritivas.

Fonte: Notícias ao Minuto

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