O número de pessoas mortas pela covid-19 no Brasil subiu para 265.411. Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.086 novos óbitos. Há ainda 2.875 óbitos em investigação no país.
O total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus (covid-19) desde o início da pandemia chegou a 11.019.344. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 80.508 novos casos.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (7). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Há, ao todo, 996.755 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 9.757.178 pacientes já se recuperaram.
Estados
Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (61.463), Rio de Janeiro (33.717), Minas Gerais (19.523) e Rio Grande do Sul (13.449). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.063), Amapá (1.156), Roraima (1.167), Tocantins (1.584) e Sergipe (3.023).
Em número de casos, São Paulo também lidera (2.113.738), seguido por Minas Gerais (922.573), Paraná (725.797), Bahia (714.005), Santa Catarina (707.501) e Rio Grande do Sul (688.846).
Com cemitério sem coveiro, família tem que abrir cova e enterrar parente
A família de uma idosa que morreu vítima de câncer relata que precisou abrir uma cova para enterrar o corpo da aposentada em um cemitério de Porto Seguro, no sul da Bahia. Isso aconteceu porque os dois coveiros que trabalham no local estavam em greve há dois dias e segundo os trabalhadores, os salários estavam atrasados há dois meses.
O enterro aconteceu na terça-feira (2) e os parentes gravaram o momento através de vídeo usando um celular. No registro, os familiares aparecem segurando pás e enxadas, enquanto preparam a sepultura para o enterro da idosa .
Segundo um dos parentes da idosa, a família chegou no local por volta das 13h20 e esperaram cerca de 10 minutos para realizar o enterro.
"O rapaz da funerária falou que realmente não tinha ninguém [para fazer o enterro] e que a família poderia fazer o serviço. Falou que nós precisávamos enterrar, porque precisavam [funcionários da funerária] sair para buscar outro corpo em outro lugar", explicou o professor Reginaldo dos Santos, que é parente da idosa.
De acordo com o secretário de serviços públicos de Porto Seguro, Luciano Alves, os salários dos dois coveiros seriam pagos, porém, a empresa licitada para ajudar no serviço dos cemitérios optou por encerrar o contrato de ambos.
"Infelizmente a empresa que ganhou a licitação não queria contratar os coveiros, não só do Vila Jardim, como de todo o município de Porto Seguro. Mas no dia de hoje nós estamos efetuando os pagamentos deles", disse.
Segundo os coveiros que trabalham no local, eles ficaram sem trabalhar por dois dias. Um deles, Adson Almeida, informou que já pensava em fazer a greve antes mesmo da paralisação deste mês de março, no entanto, ele o colega continuaram trabalhando sem receber salário por causa das famílias das vítimas.
"A gente ia parar antes, mas pelo simples fato da família chegar com o corpo e não encontrar ninguém aqui, a gente trabalhou por amor dois meses de graça", comentou.
Ainda segundo os coveiros, eles foram nomeados pela prefeitura na gestão passada. Eles também relataram que chegaram a procurar a gestão atual para renovar os contratos, mas como não tiveram retorno, decidiram parar os trabalhos.
Fonte: G1
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