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quarta-feira, 24 de março de 2021

Parlamentares pressionam Bolsonaro para retorno do auxílio emergencial de R$ 600

                         

Sobe cada vez mais o número de parlamentares do Congresso Federal que pressionam o presidente Jair Bolsonaro e seu governo a aumentar para R$ 600 o valor o auxílio emergencial. O benefício em 2021 pode ser de, no máximo, R$ 375, mas fica em R$ 150 e R$ 250 para outros beneficiários.

O texto que garantiu a redução do valor em relação a 2020, quando era de R$ 600, foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última quinta-feira (18). O benefício será dado durante quatro meses e atingirá 40 milhões de brasileiros – em 2020, o programa alcançou 67,9 milhões.

Desde que a medida com valor e quantidade de beneficiários reduzidas chegou no Congresso, emendas para aumentar o valor já foram protocoladas. Entre os autores, segundo o portal R7, estão José Nelto (Podemos-GO), Elias Vaz (PSB-GO) e José Guimarães (PT-CE).

O texto de Nelto, por exemplo, restabelece o valor inicial (R$ 600) e recria o benefício até o fim da pandemia de covid-19 no país. O vice-líder do Podemos na Câmara criticou a atual quantia do auxílio, que considera pouco se considerada a acelaração da inflação no país.

Nelto argumenta que sem vacinas, o auxílio emergencial se tornou a mais importante medida econômica para manter as pessoas em casa com alguma condição de sobreviver ao vírus e à fome. "O auxílio emergencial é o meio que a continuidade dos pagamentos vai favorecer as medidas de lockdown necessárias neste momento para evitar mais mortes em decorrência da covid-19", afirmou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o Palácio do Planalto articulam para deixar a MP do auxílio emergencial caducar, isso porque, caso seja votada, há o risco de o valor aumentar, justamente na votação dessas emendas apresentadas.

Correio 24 horas para a Rede Nordeste

Brasil atinge 12,2 milhões de vacinados contra covid, 5,80% da população

O Brasil atingiu 12,3 milhões de vacinados contra a covid-19 nesta segunda-feira (22). Até o momento, 12.279.559 pessoas receberam ao menos uma dose de vacina, o equivalente a 5,80% da população do país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

A primeira dose de imunizante foi aplicada em 473.568 brasileiros entre ontem e hoje. Outros 82.432 receberam a segunda dose nas últimas 24 horas.

Houve um erro de informação dado pela secretaria de Saúde de Sergipe, que aumentou incorretamente em 72 mil o número de pessoas vacinadas com a primeira dose. Os números foram atualizados posteriormente.

No total, as duas doses de imunizante já foram aplicadas em 4.213.858 pessoas no país, conforme o recomendado pelos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. O número corresponde a apenas 1,99% da população nacional.

Proporcionalmente, o Amazonas aparece como o estado que mais aplicou a primeira dose de vacina: 401.777 habitantes, o correspondente a 9,55% da população local. Já o Pará, com somente 3,43%, está na última colocação.

Mato Grosso do Sul continua na liderança, em termos percentuais, entre os estados que mais vacinaram com a segunda dose: 2,88% de seus habitantes.

Consórcio de prefeitos mira liberação de 30 milhões de vacinas dos EUA

O presidente da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), Jonas Donizette, acredita que o Brasil tem argumentos suficientes para conseguir a liberação de cerca de 30 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca que estão estocadas nos Estados Unidos.

"Estamos em contato com as principais vacinas. Primeiro objetivo (do consórcio) é comprar, mas também queremos antecipar (a chegada de vacinas) mostrando a situação perigosa que o Brasil vive, o nosso povo, e oferece para mundo", disse, citando particularmente a questão das vacinas da AstraZeneca nos Estados Unidos.

"Acredito que temos argumentos mais do que suficientes para que os EUA destinem 30 milhões de doses de AstraZeneca que eles só irão usar depois da aprovação da FDA, que deve ocorrer daqui a dois ou três meses", explicou.

Fonte: Uol Notícias

Assembleia aprova isenção de conta de luz para famílias de baixa renda no Ceará


A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou nesta terça-feira (23) o benefício que zera a conta de luz para 500 mil famílias de baixa renda no estado. Os beneficiados consomem até 100 kWh (quilowatts-hora) por mês. Para entrar em vigor, o projeto precisa ser sancionado pelo governador Camilo Santana.

A conta dessas pessoas será sem valor nos meses de abril e maio. A medida é uma forma de amenizar a crise que afeta a população de baixa renda em meio à pandemia de Covid-19.

O governador também já havia anunciado que pagaria as contas de água de abril e maio de famílias que consomem até 100 metros cúbicos por mês, após decisão conjunta com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). 

Fonte: G1

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