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sábado, 27 de março de 2021

Escalada de mortes continua, e Brasil perde 3.650 vidas para o coronavirus em 24 horas

Foto Thiago Gadelha
O Brasil bateu mais um recorde dramático e registrou 3.650 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia até ás 19h20 desta sexta-feira (26), o País perdeu 307.112 pessoas para a doença.

Em um dia, foram confirmados 84.245 novos casos do novo coronavírus. Ao todo, 12.404.41 pessoas já foram infectadas pela doença em um ano da crise de saúde.

Dia após dia o Brasil supera o número de óbitos. Em 16 de março, as mortes diárias subiram para 2 mil . Uma semana depois, pela primeira vez em mais de um ano de pandemia, o País registrou mais de 3 mil mortes por Covid-19 em um único dia, chegando a 3.251 óbitos.

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Butantan desenvolve vacina própria anti-Covid, a "Butanvac"

Instituto deve solicitar em breve a autorização para iniciar testes do próprio imunizante.

O Instituto Butantan pretende solicitar em breve, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um pedido de autorização para iniciar testes clínicos com voluntários da vacina que está em desenvolvimento pelo instituto contra a Covid-19, cujo nome deve ser Butanvac. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o objetivo é ter 40 milhões de doses até o fim do ano.

O pedido de autorização se refere às fases 1 e 2 de testes da vacina, nas quais serão avaliadas segurança e capacidade de promover resposta imune com 1.800 voluntários. Na fase 3, até 9 mil pessoas irão participar e a etapa vai estipular a eficácia.

Atualmente, o instituto envasa a CoronaVac, com insumos vindo da China. A partir do segundo semestre, o Butantan dever nacionalizar a fabricação. No Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) envasa a vacina de Oxford, também com insumos enviados pelos chineses, mas que assim como a CoronaVac deve começar a ter a produção nacionalizada nos próximos meses.

A tecnologia usada na Butanvac é a do vírus inativado de uma gripe aviária, chamada doença de Newcastle, como vetor para transportar para o corpo do paciente a proteína S (de spike, espícula) integral do Sars-CoV-2.

Segudo o Butantan, o desenvolvimento da Butanvac não irá alterar o cronograma da Coronavac. A Coronavac utiliza o próprio Sars-CoV-2 inativado como vetor. A vacina de Oxford/AstraZeneca, por sua vez, utiliza um adenovírus causador de gripe em macacos para inserir a proteína S.

(Pleno News)

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