O Ceará recebe na manhã deste sábado (20) o 10º lote de vacinas contra a Covid-19. A carga, prevista para chegar 10h, contém 182.850 doses do imunizante, sendo 162.600 da CoronaVac, imunizante produzido no Brasil pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e 20.250 da AstraZeneca, desenvolvido pela universidade inglesa de Oxford. Com a nova remessa, o Ceará recebeu um total de 1.175.250 doses, nas seguintes datas:
1º lote: 229.200 mil doses da CoronaVac em 18 de janeiro
2º lote: 72.500 doses da Oxford/AstraZeneca 23 de janeiro
3º lote: 33.200 doses da CoronaVac em 25 de janeiro
4º lote: 115 mil doses da CoronaVac em 6 de fevereiro
5º lote: 80.500 doses da Oxford/AstraZeneca em 24 de fevereiro
6º lote: 49.200 doses da CoronaVac em 24 de fevereiro
7º lote: 115.600 doses da CoronaVac em 3 de março
8º lote: 109.800 doses da CoronaVac em 10 de março
9º lote: 187.400 doses da CoronaVac em 17 de março
10º lote: 162.600 doses da CoronaVac e 20.250 da Oxford/AstraZeneca em 20 de março
Grupos prioritários
No Ceará, as vacinas são aplicadas em dois grupos prioritários da primeira fase da campanha: idosos com 75 ou mais e profissionais da saúde.
A secretária da Saúde Fortaleza, Ana Estela, afirmou na terça-feira (9) que a capital cearense está próxima de finalizar a primeira fase da vacinação. Pessoas dos grupos prioritários das fases seguintes já podem se cadastrar e aguardar pelo recebimento da dose.
A Secretaria da Saúde informou na terça-feira (16) que 56 cidades do Ceará já vão avançar para a segunda fase da vacinação, o que inclui idosos com 60 anos ou mais. A pasta, no entanto, não divulgou a lista das cidades.
Neste sábado (20), algumas cidades já iniciaram a ampliação da faixa-etária de idoso para vacinação, é o caso de Caucaia, que realiza um drive-thru para idosos a partir de 72 anos receber a primeira dose do imunizante.
Vacinas aplicadas
O Ceará já aplicou 659.772 doses desde que começou a receber os imunizantes. Desse total, 189.374 pessoas tiveram a aplicação da segunda dose.
Apenas com a aplicação das duas doses a pessoa é considerada imune a casos graves da Covid-19.
Fonte: G1
No auge da pandemia e com hospitais em colapso, Bolsonaro imita pessoa com falta de ar para atacar Mandetta
Durante o pior momento da pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) simulou uma pessoa com falta de ar para atacar o seu ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta. A "imitação" vem num momento em que o sistema de saúde em todo o país sofre com superlotação de UTIs e até falta de medicamentos necessários para intubação com oxigênio.
“Se você começar a sentir um negócio esquisito lá, você segue a receita do ministro Mandetta [o ex-ministro, seguindo orientação do início da crise sanitária em março de 2020], preconizava que uma pessoa com sintomas aguardasse para buscar ajuda médica]. Você vai para casa, e quando você estiver lá… Ugh, Ugh, Ugh, com falta de ar, aí você vai para o hospital”, disse o presidente, imitando uma pessoa se sufocando. A cena se deu durante uma live semanal do presidente na noite desta quinta-feira (18).
Esse é mais um gesto de Bolsonaro que gera repercussão negativa em pleno auge da pandemia no país. Também nesta quinta-feira, ele chamou de "imbecil" quem pede uma aceleração da vacinação contra a Covid-19 no país. O Brasil vive uma escassez de imunizantes desde o começo da vacinação no país, com várias capitais sendo obrigadas a paralisar suas campanhas.
Risco de falta de medicamentos
Médicos e entidades da saúde em todo o país alertam para uma potencial crise de desabastecimento de remédios essenciais usados na linha de frente do combate contra a Covid-19 em todo o país, algo que pode ser tão ou mais grave como a crise por falta de oxigênio hospitalar ocorrida em Manaus em janeiro, de acordo com alguns especialistas.
Segundo a BBC Brasil, farmacêuticos que trabalham em hospitais paulistas passaram a relatar ao Conselho Regional de Farmácia (CRF-SP) que estoques de alguns medicamentos cruciais no tratamento de pacientes graves com covid-19 estavam ficando em nível perigosamente baixo. Situação que tem sido relatada e alertada por autoridades em todo o país.
A falta desses medicamentos em um momento de complicação do quadro da Covid-19 pode levar a um aumento ainda maior de óbitos dos pacientes. Nessa semana, o país ultrapassou pela primeira vez a marca de mais de dois mil óbitos diários pela doença.
Fonte: Yahoo Notícias


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