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sexta-feira, 26 de março de 2021

Nota de Falecimento José Rivaildo Sobreira de Oliveira,

                                           

José Rivaildo Sobreira de Oliveira, 64 anos, filho de Zélia Sobreira de Oliveira (Ex-Diretora da Escola Estado da Paraíba) e Rivadave Januário de Oliveira(Alfaiate).

Era o primeiro filho do casal, e irmão de José Ricardo Sobreira de Oliveira, José Rivaldo Sobreira de Oliveira, José Rinaldo Sobreira de Oliveira, José Rivadave Sobreira de Oliveira Júnior, Maria Rossana Sobreira de Oliveira, Maria Riselia Sobreira de Oliveira e Maria Renata Sobreira de Oliveira.

Rivaildo Sobreira estudou no Colégio Diocesano do Crato, era formado em Administração de Empresas pela UFPE, residiu nas cidades do Recife-PE, Arapiraca-AL e Crato-CE.

Trabalhou no Banorte e Elevadores OTIS em Recife-PE. No Crato trabalhou como consultor comercial do Sebrae, Senac, CDL-Crato, Associação Comercial do Crato, Sindlojas Crato, e desde 2009 era servidor público da Prefeitura do Crato.

Rivaildo exerceu ultimamente, e foi responsável pela implantação da Coordenação do Centro de Informações e Operações de Emergênciais do Município do Crato CIOEM /Disque 153.

Conhecido pela sua gentileza, cortesia e admirável educação. O boa praça conhecido nos tempos de escola como "Professor Pardal" pela sua aplicação nos estudos, e depois na Prefeitura do Crato ficou conhecido por "Paz e Bem" pela sua devoção católica. Faleceu no início da madrugada do dia 26/03/2021. Seu Rivaildo como era chamado era respeitado por todos, figura muito conhecida no Centro do Crato pela sua prosa.

Rivaildo é pai de Cecília, 32 anos, que mora no Recife, Odontóloga no IMIP. Atualmente Rivaildo residia no Crato, era casado com Mariana, com quem teve dois filhos Carlos Henrique, e Carla Mariana.


Crise na saúde: Centrão ameaça Bolsonaro com o "impeachment"

Artur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, mandou ontem para o presidente Jair Bolsonaro um recado contundente e ameaçador. Em outras palavras, ele disse: ou o governo endireita (sem trocadilho) sua gestão, principalmente na condução da crise pandêmica, ou o Congresso Nacional utilizará “remédios políticos amargos”.

Tradução: Na linguagem do Centrão, o discurso de Lira, feito de sua cadeira presidencial no plenário da Câmara,   pode ser traduzido como uma advertência de que, se a gestão do Ministério da Saúde não melhorar no curtíssimo prazo, com a redução do número de mortes pela Covid-19 e a aceleração da vacinação da população, o “impeachment” de Bolsonaro entrará na pauta do Congresso Nacional. 

Mas, antes do impedimento do presidente, haverá o do ministro da Economia, Paulo Guedes, cujo sonho de aprovação das reformas tributária e administrativa, neste 2021, parece ter ido para o espaço junto com o resultado da 1) falta de coordenação da política de enfrentamento da Covid-19; 2) falta do gerenciamento do Programa Nacional de Imunização; 3) falta de vacinas; e 4) falta de articulação com os governadores.

A ameaça de Artur Lira, que é o coordenador do Centrão, agrupamento de partidos de ideologia fisiológica, acostumados ao toma lá, dá cá, chega justamente na hora em que parece haver a tempestade perfeita: baixa popularidade do presidente da República, caos na saúde, inflação em alta, empresários rebelando-se contra a inação do governo, oposição e mídia castigando o presidente durante as 24 horas do dia.

Sem as reformas tributária e administrativa, ruirá o esforço da equipe econômica, liderada por Paulo Guedes, que sonha com o reajuste das contas públicas, para o que deseja impor uma política fiscal austera, a começar pela reorganização da máquina da União, velha, caríssima, ineficiente, algo que não cabe mais no mundo moderno e tecnológico de hoje.
 
Guedes quer, com a reforma administrativa, por fim aos direitos e absurdos adquiridos pelo funcionalismo público federal, que tem supersalários, gratificações, férias de 60 dias e outras vantagens que 95% do trabalhador da iniciativa privada não têm. O déficit da conta da Previdência é alto por causa dos elevados e diferenciados proventos pagos pelo erário aos aposentados do serviço público federal, estadual e municipal. 

E são as corporações do serviço público que hoje comandam a administração dos três poderes da República.

E o Centrão é não só o porta-voz, mas o operador das corporações no Congresso Nacional, ou seja, são os seus deputados e os seus partidos que viabilizam, por meio de projetos-de-lei, as benesses que não param de ser concedidas ao conjunto dos servidores, que têm estabilidade no emprego.

O discurso de Artur Lira foi avalizado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que, irritado porque sua candidata para o Ministério da Saúde não foi a nomeada pelo presidente Bolsonaro, que preferiu um cardiologista paraibano, também engrossou a posição do Parlamento contra o chefe do governo.

Há, pois, mais uma crise política, para cuja solução o presidente terá de colaborar, freando suas falas e reorientando sua gestão nos planos interno e externo – o ministro das Relações Exteriores, por exemplo, tem de, urgentemente, recolocar a inteligência e o prestígio do Itamarati a serviço do êxito do Programa Nacional de Imunização.

Os políticos profissionais – os mesmos que impedem, há longo tempo, o reordenamento das contas públicas e o efetivo combate à corrupção – estão, neste momento, a dominar a cena, para o que contam com a visível ajuda do Supremo Tribunal Federal e a cobertura da mídia.
 
Na democracia, é por meio da política que tudo se faz. Assim, torçamos para que, desta vez, os políticos conduzam o Brasil a uma serena, pacífica e correta saída para esta crise.

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