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quinta-feira, 25 de março de 2021

Ceará aplicou 767.505 doses de vacinas contra Covid-19 até o momento


O Ceará aplicou 767.505 doses de vacinas contra a Covid-19 até o momento, segundo aponta o Vacinômetro divulgado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) na tarde desta quarta-feira (24).

Em todo o estado, 567.602 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, um representativo de 69,02% das doses distribuídas para a primeira aplicação.

Destas, 199.903 foram imunizadas também com segunda dose da vacina, um representativo de 61,46% das doses distribuídas para as duas aplicações.

Aumento de mortes por Covid-19

O número de mortes por Covid-19 segue crescendo de forma acelerada no Ceará, fazendo de março de 2021 um dos meses mais letais da pandemia, mesmo antes de o mês acabar. Em 23 dias, de 1º ao dia 23, 1.241 pessoas morreram com Covid no estado.

O período só não é mais letal que junho de 2020, quando mais de duas mil pessoas morreram pela doença; e maio, período em que quase quatro mil pessoas foram vítimas da Covid-19.

Os dados da Secretaria da Saúde mostram também que as mortes pela Covid seguem em crescimento pelo quarto mês seguido.

As mortes por Covid-19 no desaceleraram entre maio e novembro, mas voltaram a crescer em dezembro e seguiram acelerando nos dois meses seguintes.

Fonte: G1

Novo ministro da Saúde promete vacinar 1 milhão de pessoas por dia

Na primeira entrevista coletiva após assumir o cargo de ministro da Saúde, Marcelo Queiroga prometeu nesta quarta-feira (24) que "em curto prazo" o Brasil terá 1 milhão de pessoas vacinadas por dia.

“Nós temos condições de vacinar muitas pessoas. Atualmente, nós vacinamos 300 mil indivíduos todos os dias. O ministro da Saúde e o governo assumem o compromisso de, em curto prazo, aumentar em pelo menos três vezes essa velocidade de vacinação para 1 milhão de vacinas todos os dias. É uma meta plausível, temos condições até de ampliar ainda mais. Não quero me comprometer porque precisamos buscar mais vacinas.”

O cardiologista Marcelo Queiroga foi escolhido no último dia 15 para substituir Eduardo Pazuello e empossado ontem, em uma reunião fechada.

Em menos de um ano, ele é o quarto a ocupar o cargo de ministro da Saúde, posição que foi dos médicos Luiz Henrique Mandetta, até 16 de abril de 2020, e de Nelson Teich, por 29 dias.

Autonomia

Queiroga também afirmou que o presidente Jair Bolsonaro o autorizou a nomear todos os secretários da pasta, que atualmente tem dezenas de militares em cargos de chefia.

O secretário-executivo será Rodrigo Castro, servidor de carreira do Ministério da Economia. A Secretaria de Atenção Especializada à Saúde ficará com o médico ortopedista Sérgio Okane, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

O novo ministro anunciou ainda a criação de uma secretaria especial de combate à covid-19.

"Essa secretaria vai cuidar somente da pandemia, porque nós sabemos que além da pandemia, as pessoas continuam tendo doenças cardiovasculares, tendo câncer e outros males que nos espreitam no nosso dia a dia. O Ministério da Saúde precisa continuar atendendo todos esses pacientes."

Cloroquina

Questionado sobre o protocolo criado sob a gestão de Pazuello que indica cloroquina/hidroxicloroquina e azitromicina para tratamentos de covid-19, Queiroga disse que a diretriz “não existe” no ministério e falou em “olhar para a frente e buscar o que existe de comprovado”.

“É isso que o Ministério da Saúde vai fazer. Nós instituímos dentro da secretaria especial de combate à pandemia um núcleo técnico que vai ser coordenado pelo professor Carlos Carvalho, titular Universidade de São Paulo, que vai coordenar os protocolos assistenciais da covid.”

Todavia, o novo ministro também defendeu a autonomia dos médicos para fazer uso off-label (sem que conste a doença na bula) dos medicamentos que julgarem necessário para fazer o tratamento da covid-19.

Lockdown

No dia em que o Brasil deve bater a marca de 300 mil mortos por covid-19, Queiroga criticou o lockdown como forma de conter o avanço do vírus.

“Quem quer um lockdown? Ninguém quer lockdown. O que nós temos, do ponto de vista prático, é adotar medidas sanitárias eficientes que evitem o lockdown. Até porque a população não adere ao lockdown. Vacina é importante, mas o uso de máscaras é fundamental. Precisamos usar máscaras, precisamos manter um certo distanciamento. Vamos buscar uma maneira de disciplinar essa movimentação social, esse distanciamento para que se evite a figura do lockdown e tenhamos políticas eficientes.”

Segundo ele, uma comissão que será comandada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), está incumbida de buscar soluções para o distanciamento social.

Fonte: R7

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