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quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Reino Unido se torna primeiro país do ocidente a aprovar uma vacina contra o coronavirus

Vacina contra covid-19
Foto Joel Saget / AFP
O Reino Unido aprovou a vacina contra a Covid-19 das farmacêuticas Pfizer e Biontech e prevê iniciar a vacinação na semana que vem. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (2), pelo ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, que classificou a notícia como "fantástica".

“No início da próxima semana, começaremos um programa de vacinação de pessoas contra Covid-19 aqui neste país”, disse ele à rede Sky News.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que a aprovação da vacina contra o coronavírus da parceria Pfizer e BioNTech vai resgatar vidas e a economia do país.

“É a proteção das vacinas que vai finalmente nos trazer de volta às nossas vidas e fazer a economia andar novamente”, escreveu em uma rede social.

O Reino Unido anunciou que um primeiro lote com 10 milhões de doses será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda em 2020. Profissionais da saúde estarão entre os primeiros a serem vacinados – as campanhas acontecerão em hospitais, por conta do armazenamento do imunizante.

A vacina da Pfizer e BioNtech precisa ser armazenada a -70ºC. No Brasil, o plano de imunização elaborado pelo Ministério da Saúde não prevê o uso de imunizantes que exijam baixíssimas temperaturas de armazenamento.

Na terça-feira (1º), o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, disse que o governo brasileiro deseja um imunizante que possa ficar armazenado em temperaturas de 2ºC a 8ºC, pois essa é a temperatura da rede de frio usada no sistema de vacinação brasileiro.

Em entrevista à GloboNews, o infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Renato Kfouri comemorou a aprovação e disse que é um marco na história do desenvolvimento de vacinas – mas também reconheceu o armazenamento e transporte da vacina como um desafio.

"Uma das limitações é o transporte, por conta do congelamento, mas o fabricante tem estudado alternativas, com gelo seco, em que ela pode ficar fora de freezers por até 15 dias", disse Kfouri.

O especialista disse que o preço também pode ser m impeditivo para a aplicação em massa no país, uma vez que a vacina da Pfizer é, segundo estimou, até 5 vezes mais cara que a vacina de Oxford, que será produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Com informações do G1.

ESTADO VIOLENTO - Ceará alcança 3.773 homicídios e número pode ultrapassar de 4 mil ainda neste ano

 A guerra de facções e suas mortes têm alavancado as estatísticas criminais no estado

Chacinas têm marcado a guerra das facções na Grande Fortaleza nos últimos três anos

Faltando exatamente 30 dias para o fim de 2020, o Ceará atingiu ontem (30), a marca de 3.773 Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs), isto é, assassinatos. A perspectiva é de que o estado feche o ano com cerca de 4 mil assassinatos, o que representaria um aumento da ordem de 67 por cento em comparação a 2019, quando foram mortas 2.396 pessoas em todo o estado.
Nesta estatística estão incluídos também os óbitos decorrentes de intervenção policial e os crimes de morte praticados em unidades do Sistema Penitenciários. No ano passado estes casos somaram 137 mortes, além dos 2.257 CVLIs, conforme está publicado no site da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Um balanço parcial das ocorrências policiais registradas no mês de novembro aponta que o Ceará apresentou um total de 263 homicídios, incluindo a morte de 21 mulheres. O maior número de crimes aconteceu na Capital, com 74 casos. Em seguida, a Região Metropolitana de Fortaleza com 70 assassinatos. No Interior Norte ocorreram 50 CVLIs, enquanto no Interior Sul, 69 pessoas foram assassinadas.

Desafio - Não só em Fortaleza os números de homicídios voltaram a crescer após um declínio a partir da metade do ano. Cidades como Juazeiro do Norte e Sobral, no interior do estado, e Caucaia, na Zona Metropolitana de Fortaleza, já apresentam números superiores de assassinatos neste ano em comparação a 2019. A aceleração dos números muito se deve aos conflitos diários entre grupos criminosos armados, as facções.
Mesmo com as constantes prisões de líderes desses grupos, em operações rotineiras  das polícias Civil e Militar, a matança entre jovens pertencentes às facções se tornou um desafio para a nova gestão da Segurança Pública.

Em Quiterianópolis, cinco homens foram fuzilados em uma residência

Chacinas - Ao menos, três chacinas alavancaram os números da estatística criminal de 2020. A primeira, no dia 14 de maio, com quatro mortos em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza.
A segunda, com cinco mortos, ocorrida no dia 18 de outubro na cidade de Quiterianópolis.
E a terceira, com sete pessoas assassinadas no último dia 26 de novembro, em Ibaretama, no Sertão Central.

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