Com a decisão, a validade do decreto vai até o próximo dia 20 de abril.
O governador Camilo Santana (PT) anunciou no fim da tarde deste sábado, 4, a prorrogação do decreto de isolamento social e medidas contra avanço do novo coronavírus, a Covid-19, no Ceará por mais 15 dias. Com a decisão, a validade do decreto vai até o próximo dia 20 de abril. Última prorrogação vencia neste próximo domingo, 5 de abril.
"Decisão tomada com base em estudos científicos com o objetivo de proteger a vida dos cearenses", explicou o chefe do Executivo Estadual por meio de seu Twitter, onde publica atualizações referentes ao enfrentamento à Covid-19.
Em última atualização da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o número de casos do novo coronavírus no Ceará chegou a 745. Uma nova morte foi registrada nas últimas 24 horas e agora são 23 vítimas.
Fortaleza concentra 680 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Aquiraz aparece como a segunda cidade cearense com mais casos confirmados: 15. Na sequência, estão Sobral (5) Horizonte (4) e Caucaia (4). Ao todo, são 23 municípios com pessoas infectadas pela Covid-19.
Morreram pessoas em seis municípios do Ceará:
Fortaleza: 17
Eusébio: 1
Farias Brito: 1
Jaguaribe: 1
Santa Quitéria: 1
Tianguá: 1
Visando prevenir a propagação do vírus no Estado, o governador Camilo Santana (PT) prorrogou até maio a suspensão de aulas presenciais em escolas e universidades no Ceará. O novo decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira, 30.
(O Povo)
Brasil tem 10.278 casos de Covid-19 e chega a 431 mortes
O Brasil já registra ao menos 431 mortes pelo novo coronavírus, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados neste sábado (4).
Foram contabilizadas 72 novas mortes confirmadas nas últimas 24 horas.
Com o novo balanço, o país também já soma 10.278 casos confirmados da doença. O número representa um salto de 13,5% em relação ao dia anterior, quando foram computados 9.056 casos.
O ministério, porém, tem informado que o número real de casos tende a ser maior, já que são testados apenas os casos graves, de pacientes internados em hospitais, e há casos represados à espera de confirmação.
Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que equipes de atenção básica em várias cidades e estados afirmam que a subnotificação ao Ministério da Saúde de casos suspeitos tem sido gigantesca. Dizem ainda que, sem uma portaria específica do ministério, médicos têm se guiado por notas técnicas locais com orientações distintas.
(Folhapress)
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