Estudos já comprovaram que noites mal dormidas aumentam as chances de uma pessoa sofrer de transtornos mentais, depressão e ansiedade. Isso sem contar que a insônia também afeta a saúde do corpo, já que o sono não só combate a hipertensão como também controla diabetes, contribui com a memória e favorece o metabolismo.
Se você não anda dormindo direito, é preciso mudar alguns hábitos na rotina, entre eles, a alimentação. O simples ato de substituir o refrigerante por um suco de maracujá com mel já pode fazer muita diferença para a qualidade do sono.
Maracujá com mel ajuda a dormir melhor
O efeito calmante do maracujá é bem difundido na nossa cultura e já foi comprovado por pesquisadores. A fruta é rica em flavonoides e alcaloides, substâncias que atuam como tranquilizantes no organismo. Por isso, ajuda a controlar a ansiedade e a tratar distúrbios do sono.
O mel, por sua vez, tem dezenas de benefícios para a saúde, e um deles tem a ver com o bem-estar da mente. O alimento é fonte de triptofano, aminoácido que age como calmante e otimiza a produção de serotonina - neurotransmissor ligado à sensação de prazer e relaxamento.
Quando consumidos juntos, o mel e o maracujá unem suas propriedades benéficas e viram um grandes aliados contra ansiedade e insônia. O melhor de tudo é que seus sabores também se complementam, e por isso é muito fácil acertar uma receita de um drinque refrescante utilizando apenas os dois ingredientes.
A medida para um copo grande leva a polpa de um ou dois maracujás, dependendo do tamanho da fruta. Acrescente duas colheres de sopa de mel, complete com 400ml de água e finalize com seis pedras de gelo. Saudável e saboroso, este suco de preparo simples pode contribuir para uma boa noite de sono.
(Notisul)
Bolsonaro só assina indulto se policiais forem incluídos
Após o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) não ter incluído os policiais na proposta de indulto natalino deste ano, o que era uma promessa do presidente da República, Jair Bolsonaro disse ontem (14), que a categoria será beneficiada pela medida ou não assinará o indulto deste ano.
"O indulto não é para determinadas pessoas, mas sim pelo tipo de crime pelo qual ela foi condenada. Vai ter policial, sim. Civil e militar, tudo lá", disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada. Ele reclamou que o conselho "esqueceu" dos policiais. "Não é justo. Tem policial que está preso por abuso porque deu dois tiros em um vagabundo de madrugada. Estava cumprindo sua missão. Não podemos continuar criminalizando policiais que fazem excelente trabalho", completou o presidente.
O presidente disse ainda que se o indulto não incluir os policiais ele poderá não assinar a medida. "Ou tem indulto para todo mundo ou não tem para ninguém. Quem assina sou eu". Ao Estado, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Jorge Oliveira, disse que o indulto natalino vai incluir, além de policiais militares, outros servidores públicos que ainda serão definidos pelo presidente Bolsonaro. Segundo ele, o texto ainda não está fechado. "Naquilo que for possível, para atenuar aos policiais que, no exercício de suas funções, tenham tido condenações decorrentes dessas atividades, faremos", disse.
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, vinculado ao Ministério da Justiça, elaborou proposta para o indulto natalino deste ano sem incluir o perdão da pena a policiais presos. O texto que prevê os critérios para condenados deixarem a cadeia deverá ser enviado na semana que vem ao Palácio do Planalto, que poderá alterá-lo. Em agosto, Bolsonaro afirmou que o próximo indulto de Natal teria "nomes surpreendentes" e que pretendia beneficiar policiais condenados por "pressão da mídia".
A Constituição concede ao presidente da República a prerrogativa de conceder o perdão em favor de pessoas condenadas, desde que preenchidas determinadas condições previamente estabelecidas. Estes critérios são definidos anualmente e publicados em decreto geralmente no dia 25 de dezembro - daí o motivo de ser chamado de "natalino". O indulto não pode ser dirigido a pessoas específicas, mas, sim, a todos os condenados que, na data da publicação, atendam aos requisitos.
O conselho responsável por elaborar a proposta é formado por especialistas na área criminal e tem a incumbência de dar o ponto de partida na discussão. A palavra final é sempre do presidente da República. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo
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