A Polícia Civil e a Perícia Forense do Ceará (Pefoce) retomam nesta segunda-feira (16) as investigações sobre o misterioso assassinato de uma publicitária e seu tio, cujos corpos foram encontrados carbonizados dentro de um veículo incendiado. O caso entre a noite de sábado (14) e a madrugada do domingo (15), mas os restos mortais somente foram localizados ontem, numa estrada de terra na localidade de São Pedro, no Município de Paracuru, na Região Metropolitana de Fortaleza (a 100Km da Capital).
Os mortos são a publicitária Thaís Amaral de Oliveira Lopes, 24 anos; e Jorge Luiz Farias Lopes. Ela morava em Fortaleza na casa dos pais, na Rua Vicente Sabóia, no bairro Carlito Pamplona, na zona Oeste da Capital. O tio morava em Paracuru.
Era por volta de 8h20 do domingo quando a Polícia Militar foi acionada com a informação de um achado de dois cadáveres na Estrada de São Pedro, nas proximidades das torres de energia eólica, conhecidas na região como os “cataventos”.
A localização foi feita pelo caseiro de um sítio existente nas proximidades. Na estrada, em local ermo, estava o carro modelo Cross Fox, prata, 2009, de placas NQl-8902 (CE). O carro estava destruído por um incêndio e dentro dele havia dois crânios humanos. O caseiro, identificado como Marcione Rodrigues Dias, que encontrou o automóvel, foi conduzido ao Plantão da Delegacia Metropolitana de Paraipaba, onde prestou depoimento à delegada plantonista, Samella Saraiva.
Formatura
Um dos familiares das vítimas, que se identificou como Gilberto Alves Lopes, forneceu à Polícia no local do crime os nomes dos mortos. Porém, somente com a realização de exames periciais e de DNA será possível a comprovação oficial das identidades. Mesmo assim, os familiares acreditam que sejam eles os mortos.
Conforme o relato de familiares, a publicitária participou, ainda no sábado, de um evento de formatura junto com o tio, em Fortaleza. Os dois chegaram a tirar fotos no local. Depois disso, iriam retornar para Paracuru. No trajeto, acabaram desaparecendo e na manhã do domingo os corpos destruídos pelo fogo foram encontrados.
(Fernando Ribeiro)
Comissão analisa projeto que aumenta pena para maus-tratos a animais
O aumento da punição para quem pratica maus-tratos a animais pode ser analisado, hoje (16), pela Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei (PL) 1095/19, que altera a Lei dos Crimes Ambientais, tramita em uma comissão especial e a análise do parecer do relator, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), está na pauta da reunião do colegiado marcada para o final da tarde desta segunda-feira.
O relator recomenda a aprovação texto com algumas modificações. Entre elas, o aumento da pena aplicada a quem pratica, fere ou mutila animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Atualmente, a pena aplicada nesses casos é de 3 meses a 1 ano de detenção e multa. O relator propõe que a punição seja aumentada para o período de dois a cinco anos, multa e a perda da guarda do animal, se for o caso.
O relator também propõe estender a mesma pena para casos como submeter o animal a experiência dolorosa, ainda que para fins científicos, quando existirem recursos alternativos; a treinamentos e filmagens que causem dor e sofrimento; transportar animal em condições inadequadas; e deixar de prover água, alimentação e assistência veterinária, quando necessária.
O texto também propõe a punição para quem abandona animais, quem organiza ou participa de confronto entre animais (como brigas de galo) e quem pratica ato libidinoso com animal.
Eliminação de animais
Na semana passada, o Plenário do Senado aprovou projeto oriundo da Câmara, proibindo a eliminação de cães, gatos e aves saudáveis pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos semelhantes.
A justificativa é a de incentivar a adoção desses animais por meio de convênios com o setor público, entidades de proteção animal, entre outras. A proposta só autoriza a eutanásia dos animais em caso de doenças graves ou que coloquem em risco a saúde humana e de outros animais. Como o texto sofreu alterações, o projeto será analisado novamente pela Câmara dos Deputados.
(Agência Brasil)
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