De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Neurology, o excesso de sono pode aumentar consideravelmente o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
Investigadores da Universidade de Ciência e Tecnologia Huazhong, na China, acompanharam 31.750 homens e mulheres, que tinham em média 62 anos de idade, por seis anos. Por meio de exames físicos e dados auto-relatados sobre o sono, descobriram que dormir mais de nove horas por noite aumenta o risco de AVC em 23%, comparativamente com quem dorme entre sete a oito horas de sono.
Cochilos que duram mais de 90 minutos também impactaram negativamente o risco do problema. Os participantes que tinham esse hábito, corriam um risco 25% maior de AVC do que aqueles que cochilavam por até 30 minutos. Já os participantes que dormiam mais de nove horas por noite e ainda tiravam cochilos por mais de 90 minutos durante o dia apresentaram um risco aumentado de AVC de 85%.
Finalmente, a qualidade do sono parece desempenhar um papel importante nesse risco. As pessoas que reportaram uma baixa qualidade do sono apresentavam uma probabilidade 29% maior de sofrer um acidente vascular cerebral do que aquelas cuja qualidade do sono era supostamente boa.
“Esses resultados destacam a importância da duração moderada do sono e da manutenção da boa qualidade do sono, especialmente em adultos de meia-idade e idosos”, disse Xiaomin Zhang, líder do estudo, ao site especializado Medical News Today.
Surpreendentemente, dormir menos de seis horas por noite não teve efeito na incidência de acidente vascular cerebral. Estudos anteriores já haviam mostrado que o excesso ou a privação de sono pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares, incluindo derrames.
Com informações Notícias ao Minuto
Notícia boa: - Nova lei eleva para R$ 998 valor do saque imediato do FGTS
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (12-12-2019), com vetos, a lei que criou o programa de saques dos recursos de contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com a ampliação do limite para a retirada dos recursos este ano aprovada pelo Congresso.
Os trabalhadores que tinham até 998 reais em conta do FGTS até 24 de julho — data da edição da medida provisória agora convertida em lei — poderão sacar a totalidade dos recursos até o final do ano.
O presidente vetou trecho da lei aprovada pelo Congresso que fixava limites aos descontos concedidos à população de baixa renda nos financiamentos subsidiados com recursos do FGTS do programa Minha Casa Minha Vida.
O texto aprovado determinava que esse benefício não poderia ultrapassar 33,3% da soma do resultado do FGTS e do valor total dos benefícios pagos no exercício anterior.
Também estabelecia que os benefícios só poderiam ser concedidos caso o Conselho Curador do FGTS avaliasse que isso não prejudicaria a remuneração do fundo.
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