O Cruzeiro está rebaixado pela primeira vez à Série B do Campeonato Brasileiro. Prestes a completar 99 anos, o clube sucumbiu frente a um ano que combinou escândalos extracampo e sequência de fiascos nas quatros linhas. O capítulo final desse drama foi a derrota para o Palmeiras, por 2 a 0, neste domingo, no Mineirão, pela rodada final do campeonato. Os gols palmeirenses foram marcados por Zé Rafael e Dudu.
Os minutos finais no Mineirão não foram apenas tensos. Foram de vandalismo, confusão. Torcedores revoltados começaram a quebrar cadeiras. Houve corre-corre, tentativa de invasão de campo. O jogo foi paralisado aos 40 minutos da etapa final. O ambiente ficou pesado. Bombas foram jogadas nas arquibancadas. Um torcedor saiu carregado, aparentemente machucado. Outro foi atendido na arquibancada. Houve invasões em alguns setores. A Polícia Militar precisou intervir. Sem condições de segurança, o árbitro Marcelo de Lima Henrique encerrou a partida. A administração do Mineirão publicou mensagens no telão solicitando para que os torcedores evacuassem o estádio.
O enredo de uma queda
O ano de 2019 entra para a história do Cruzeiro da maneira que nenhum torcedor do clube gostaria. Mas antes da queda, uma sequência de desacertos marcou a Raposa. Foi uma temporada de sérios problemas financeiros, de grave crise administrativa, com denúncias de irregularidades da diretoria, que resultaram em investigações policiais. O vice- presidente de futebol, Itair Machado, tentou resistir, mas foi demitido. O diretor-geral Serginho pediu demissão. O presidente Wagner Pires de Sá sobreviveu apenas após uma manobra que colocou o ex-presidente Zezé Perrella no comando do futebol na reta final. A queda não foi evitada. Em campo, o elenco milionário não deu retorno. Desmandos aconteceram. Foram quatro treinadores: Mano Menezes, Rogério Ceni, Abel Braga e Adilson Batista. O resultado final: o rebaixamento.
Com informações Globoesporte.com
Pesquisa mostra governo Bolsonaro com 36% de reprovação
Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (8) pela Folha de S.Paulo mostra que a perda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro freou nos últimos meses. Segundo o instituto, 36% consideram o governo ruim ou péssimo e 30% avaliam a administração como ótima ou boa. Já 32% dos entrevistados dizem ser regular e 1% não soube ou não respondeu.
No último levantamento do Datafolha, realizado em agosto, 38% disseram que o governo era ruim ou péssimo e 29% afirmaram ser ótimo ou bom. As oscilações estão dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O instituto também indicou que 19% "sempre confiam" no que Bolsonaro diz, 37% "confiam às vezes" e 43% "nunca confiam".
A pesquisa foi realizada nos dias 5 e 6 de dezembro com 2.948 pessoas, em 176 cidades. O nível de confiança da pesquisa é de 95% – isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro.
Com informações Cnews
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