A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou na noite da 6ª feira (29/11) que as contas de luz vão ficar mais baratas em dezembro. A bandeira tarifária, que estava vermelha (patamar 1) em novembro, passará para a amarela no próximo mês.
A bandeira amarela tem custo extra de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh). A bandeira vermelha patamar 1 custa R$ 4,169 por kWh.
Em nota, a agência afirmou que as previsões meteorológicas sinalizam melhora nas condições de chuva sobre as principais bacias hidrográficas do SIN (Sistema Interligado Nacional), “caracterizando o início do período úmido na região dessas bacias”.
“A previsão hidrológica para o mês é a de que as vazões afluentes aos principais reservatórios se elevem gradativamente, mas ainda atingindo patamares abaixo da média quando comparadas às referências históricas”, disse a agência, em comunicado.
ENTENDA AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS
O sistema de bandeiras tarifárias foi instituído pela agência em 2015, com objetivo de sinalizar ao consumidor o custo real da geração de energia elétrica. A Aneel define a bandeira tarifária mensalmente, com base nas condições climáticas e no nível de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas.
As cores das modalidades –verde, amarela ou vermelha– indicam se haverá ou não acréscimo a ser repassado ao consumidor final. Para o acionamento das bandeiras, são considerados o custo de geração térmica mais cara, a expectativa de chuvas e o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
Por Hamilton Ferrari / Poder 360
Diarista e suas comparsas confessam no DHPP terem assassinado a servidora aposentada da Assembleia
A Polícia Civil considera esclarecido o assassinato da servidora recém-aposentada da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (AL-CE), Liduína Maria Júnior Rios, 60, cujo corpo foi encontrado na noite da última quarta-feira (27), em sua residência, no bairro Coaçu, no Município metropolitano do Eusébio, amarrado, amordaçado e com duas facas cravadas no peito e no pescoço. Uma diarista confessou o crime e apontou as comparsas, outras duas mulheres. As três estão presas do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Maria Pereira do Nascimento, que havia sido contratada recentemente como diarista pela aposentada, confessou no DHPP que começou a planejar o crime quando encontrou na casa da patroa um extrato bancário em nome de Liduína no valor de R$ 60 mil. Isso a despertou para planejar o roubo e tratou de convidar as comparsas: Adriana Lúcia Blanc, 29 anos (companheira da diarista), Jéssica Caroline e uma quarta mulher cujo nome não foi ainda revelado pelas autoridades policiais.
O plano foi tramado para que a servidora e o filho advogado fossem dopados. Na quarta-feira pela manhã, a diarista tentou dopar os dois, colocando soníferos, antidepressivos e outros remédios na comida, mas estes não fizeram o efeito que Maria desejava. O filho de Liduína saiu para trabalhar e a aposentada ficou em casa. A diarista chamou as comparsas.
Dinheiro e morte
A delegada Gerda Monteiro, do DHPP, disse que a vítima não dormiu com os primeiros medicamentos na comida. Mais tarde, a diarista teria tentando fazer Liduína tomar os remédios à força. “Primeiro ela tentou colocar o comprimido num suco e a vítima não quis tomar. Depois, então, na comida. E, por último, elas fizeram a vítima ingerir o medicamento à força”, reforça Gerda.
“A Jéssica Caroline nos contou que, depois que elas viram que não tinha os R$ 60 mil na conta, começaram a ficar nervosas. Descobriram que havia era apenas R$ 1 mil. Então decidiram matá-la”, completa o delegado Renato Almeida, também do DHPP.
Xampu
A diarista, a companheira dela e uma terceira suspeita foram presas entre a noite da quinta-feira (28) e a madrugada desta sexta-feira (29), na Comunidade da Babilônia, no Bairro Barroso. A quarta suspeita foi presa no Conjunto Jereissati III, em Maracanaú.
A Polícia afirmou que elas pretendiam fugir para o estado do Rio Grande do Sul. Com elas, os inspetores do DHPP encontraram malas pertencentes à vítima e, dentro delas, relógios, pulseiras, roupas, anéis, laptop, dinheiro e até xampu. O crime foi caracterizado como latrocínio.
(Fernando Ribeiro)
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