Um fato relevante publicado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite da última terça-feira (23) anunciava o início de uma nova etapa na trajetória da BR Distribuidora, subsidiária de distribuição e venda de combustíveis e lubrificantes da Petrobras SA. A venda de 30% de pouco mais de dois terços das ações representa a privati-zação da empresa, que agora tem 58,7% de suas ações pulverizadas no mercado.
Mas quais efeitos o consumidor final deve sentir a partir da operação? Na avaliação do consultor na área de Petróleo e Gás Bruno Iughetti, a mudança na composição acionária deve resultar em uma otimização no setor, e isso também significa preços mais competitivos.
"A Petrobras vai ter que ser uma empresa mais competitiva e isso vai refletir nos preços finais de produtos comercializados. Hoje, há uma concentração concorrencial nas mãos da companhia e, evidentemente a venda deixará o mercado mais equilibrado e mais voltado à busca de eficiência. A BR vai ficar mais competitiva e tudo isso vai refletir nos preços finais dos produtos comercializados", explica Iughetti.
Ceará perde sete mil postos de trabalho no 1º semestre
Com influência do encolhimento no número de empregos em setores historicamente estratégicos para o Ceará como a indústria de transformação e o comércio, o Estado encerra o primeiro semestre de 2019 amargando a perda de 6.994 postos de trabalho no mercado formal. Somente em Fortaleza são 4.883 postos a menos no período, de acordo com dados divulgados ontem (25) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No comércio, de janeiro a junho, foram perdidas 4.704 vagas de trabalho, número que decorre de 43.228 admissões e 47.932 desligamentos. Também foram penalizados pela recessão econômica os empregos na construção civil, com 4.278 vagas formais a menos. A indústria de transformação aparece logo em seguida na lista com 1.985 postos. Juntos, os três segmentos acumulam perdas de 10.967 empregos formais no período.
Para o analista de Mercado de Trabalho do Sistema Nacional de Emprego do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT), Mardônio Costa, os resultados observados especialmente no comércio e na indústria de transformação no Estado refletem a forte retração no consumo. “Com isso, a capacidade de produção das indústrias fica ociosa. O nível de investimento é baixo”, explica o analista.///////////////lindomarrodrigues.com
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