PF anunciou a prisão de quatro pessoas suspeitas de invadir celulares de autoridades.
Para conseguir prender, nesta terça-feira, quatro suspeitos de hackear celulares de autoridades, como o ministro Sergio Moro (Justiça), e o procurador Deltan Dallagnol, chefe da Lava Jato em Curitiba, a Polícia Federal usou a perícia criminal federal, que conseguiu rastrear os sinais do ataque aos telefones. Para investigadores, o grau de capacidade técnica dos hackers não era alto.
A investigação ainda não conseguiu estabelecer com exatidão se o grupo sob investigação em São Paulo tem ligação com o pacote de mensagens privadas dos procuradores da Lava Jato obtido pelo site The Intercept Brasil.
Uma possível relação entre os dois assuntos não foi confirmada oficialmente pela PF. Segundo o órgão, "as investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados".
As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz federal de Brasília Vallisney de Souza Oliveira. O delegado da PF à frente do caso é Luís Flávio Zampronha, que em 2005 e 2006 presidiu o inquérito policial que apurou o escândalo do mensalão, no Governo Lula.
O inquérito em curso foi aberto em Brasília, a fim de apurar o ataque a aparelhos de Moro, do desembargador Abel Braga, do juiz federal Flávio Lucas e dos delegados da PF em São Paulo Rafael Fernandes e Flávio Reis.
O caso de autoridades da Lava Jato em Curitiba está sendo tratado em inquérito aberto pela PF no Paraná. Em junho, Moro esteve no Senado para dar explicações sobre sua atuação como juiz.
Durante a sessão, ele deu detalhes do ataque hacker de que foi vítima. Afirmou que, em 4 de junho, por volta das 18h, seu próprio número o telefonou três vezes. Segundo a PF, os invasores não roubaram dados do aparelho do ministro - só Dallagnol teve informações captadas durante o ataque que sofreu.
Moro disse que deixou de usar o Telegram, de onde as mensagens vazadas foram extraídas, em 2017, quando houve notícias de ação hacker nas eleições dos EUA e ele começou a desconfiar da segurança do aplicativo de origem russa.
(Diário do Nordeste)
Foto AFP
Abono do PIS/Pasep começa a ser pago nesta quinta
Mais de 23 milhões de trabalhadores podem receber o dinheiro.
O pagamento do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), exercício 2019/2020, começa na próxima quinta-feira (25). A liberação do dinheiro para os cadastrados no PIS vai considerar a data de nascimento. No caso do Pasep, o calendário é definido pelo dígito final do número de inscrição.
Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberão o abono do PIS ainda este ano. Já os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2020. Recebem também este ano os servidores públicos cadastrados no Pasep com dígito final do número de inscrição entre 0 e 4. Os registros com final entre 5 e 9 receberão no próximo ano.
A data para o fechamento do calendário de pagamento do exercício 2019/2020 está prevista para o dia 30 de julho de 2020. A estimativa é de que sejam destinados R$ 19,3 bilhões a 23,6 milhões de trabalhadores. O pagamento do abono salarial referente ao PIS será feito pela Caixa em suas agências em todo o país; e o abono do Pasep será pago no Banco do Brasil.
Quem tem direito
Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tem de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Para os trabalhadores que tiverem os dados declarados na Rais 2018 fora do prazo e entregues até 25 de setembro de 2019, o pagamento estará disponível a partir de 4 de novembro de 2019, conforme calendário de pagamento aprovado, e, após este prazo, somente no calendário seguinte.
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