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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Novo bafômetro da PRF detecta embriaguez de motorista por respiração

Novos aparelhos de detecção de alcoolemia, os chamados bafômetros, foram distribuídos hoje para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro. Os chamados “bafômetros passivos” detectam a presença de álcool sem a necessidade de soprar no aparelho. 

Segundo o porta-voz da PRF no estado, José Hélio Macedo, o órgão vai receber 18 aparelhos para agilizar a fiscalização nas estradas. O bafômetro age por aproximação com o condutor. 

“O aparelho facilita bastante o nosso trabalho por questão de agilidade porque o motorista não precisa descer do carro. Na aproximação da cabine do veículo você consegue fazer a detecção da presença de álcool. Ele tem uma sensibilidade bem grande e ganha nessa agilidade”. 

Macedo cita também a economia proporcionada pelo novo modelo, já que o bafômetro tradicional requer o uso de um bocal que custa em torno de R$ 2 a unidade. “Em uma fiscalização de alcoolemia você gastava diversos bocais e às vezes sem necessidade porque o condutor não estava embriagado. É uma melhoria até mesmo para quem está sendo fiscalizado, porque se não tiver nada de errado, ela vai embora mais rápido”. 

O policial destaca que o bafômetro passivo apenas indica o consumo de álcool, mas não mede a quantidade no organismo da pessoa, o que é necessário para a aplicação da multa. Por isso, em caso de positivo, será preciso fazer o teste à moda antiga. 

“O aparelho não dispensa o outro equipamento, porque se o motorista estiver alcoolizado, para fazer a multa ou a prisão a gente precisa ter o teor alcoólico, o índice. E só o outro equipamento faz essa medição, esse faz só essa triagem. É para facilitar e também a questão do custo”. 

Os novos aparelhos serão utilizados nas operações de fiscalização de rotina da PRF nas rodovias federais do estado e também poderão fazer parte de operações integradas do órgão federal com as blitzes da Lei Seca do governo do Rio de Janeiro. 

O novo bafômetro foi usado na fiscalização na manhã de hoje na praça do pedágio da ponte Rio-Niterói, onde a PRF fez a demonstração do aparelho para a imprensa. O marceneiro Rodrigo Souza da Conceição aprovou o novo equipamento. 

“Esse é bom, porque tem gente que se recusa a fazer [o teste], né? Assim o policial já vai abordar quem tem quase certeza que fez uso de bebida. Melhora o serviço da polícia. E pra gente também, né, que tem que trabalhar. Todo mundo ganha”. 
Apreensões de entorpecentes 

Também hoje, a PRF anunciou o aumento de 30% na apreensão de entorpecentes nas rodovias federais do Rio de Janeiro. Os dados se referem ao primeiro semestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano passado. 

O volume apreendido este ano passa de 12 toneladas, sendo maconha a maior parte. Segundo a PRF, a corporação apreendeu no estado no primeiro semestre deste ano 11,7 toneladas de maconha, 632 quilos de cocaína, 52,8 quilos de crack, 12 quilos de haxixe e 60 quilos de skunk. 

As cargas de drogas costumam ser escondidas em fundos falsos de veículos ou em meio a outros tipos de cargas em caminhões e dentro de ônibus. Para identificar os entorpecentes, a PRF intensificou o uso de cães farejadores na fiscalização.

(Agência Brasil)

Bandido que assassinou PM no seu primeiro dia de trabalho na Corporação é morto dentro de casa

Um dos bandidos responsáveis pela morte de um policial militar, em Fortaleza, foi morto na noite desta terça-feira (23), na zona Leste da Capital. O criminoso estava em liberdade condicional e usava uma tornozeleira eletrônica. Em dezembro de 2007 ele assassinou o PM que iria para o seu primeiro dia de trabalho na Corporação, após ser aprovado no concurso público para o posto de soldado do Ronda do Quarteirão.

Cleílson Moraes dos Santos, o “Ratinho”, estava em sua residência, no bairro Edson Queiroz, quando o local foi invadido, na noite passada, por quatro homens armados e encapuzados, que dispararam vários tiros de pistola. “Ratinho” ainda chegou a ser socorrido pelos familiares e vizinhos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, mas não sobreviveu.

No dia 31 de dezembro de 2007, “Ratinho”, juntamente com seus comparsas José Erinaldo Sabino, 21 anos; e Marcondes Alves de Lima, 18, assaltaram e mataram o soldado PM Carlos Henrique de Carvalho Lima, 21 anos, que seguia de carro para o seu primeiro dia de trabalho como policial militar. Ele estava fardado e seguia dirigindo seu carro.

Assassinato

Ao chegar na Rua Professor Wilson Aguiar, próximo à Avenida Paisagística, no bairro Água Fria, ele foi atacado pelos bandidos armados que estavam escondidos nas matas do Parque do Cocó, a poucos metros da Academia de Polícia General Edgard Facó, que funcionava ali perto, ao lado da Universidade de Fortaleza (Unifor). Lá receberia as instruções para seu primeiro dia de patrulhamento.

No entanto, no caminho, sofreu o ataque dos bandidos e foi morto com um tiro no peito, na direção de seu carro. Dias depois, a Polícia identificou e prendeu os três responsáveis pelo assassinato. Eram criminosos moradores da Favela da Baixada, no bairro Edson Queiroz.

“Ratinho” e os comparsas foram condenados pelo crime.

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