A Sexta Delegacia da Mulher concluiu inquérito, fez todas as investigações e não indiciou Neymar por estupro e agressão. Situação de Najila se complicou.
Foi uma das vitórias mais importantes de Neymar.
A Sexta Delegacia da Defesa da Mulher, de São Paulo, teve 59 dias para investigar a veracidade das acusações da modelo Najila Trindade.
E veio a decisão.
Não indiciar o atacante.
Não houve provas que convencesse a delegada Juliana Lopes Bussacos que Neymar fez nada contra a lei.
O depoimento feito pessoalmente pelo atacante também foi importante. Não mostrou contradição. Confirmou a relação sexual, mas consensual.
Diante da postura firme da delegada, as promotoras do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) devem pedir o arquivamento da acusação.
O Ministério Público também não tem elementos para não acatar o fim do caso.
Por faltas de provas, inconsistências no depoimento de Najila.
No Boletim de Ocorrência, lavrado no dia 31 de maio, ela fez constar dois crimes que o jogador teria cometido: estupro e agressão.
Tudo teria acontecido no sofisticado Hotel Sofitel Paris Arc Du Triumphe, em Paris. Os dois trocaram mensagens por meses. Ela no Brasil e ele na França. Por meio de um assessor, Rodrigo Sina Gallo, o jogador enviou passagens e providenciou hospedagem para Najila em Paris.
No dia 15 de maio, os dois se encontraram. Tiveram a relação sexual que Najila acusa de ter sido estupro. No dia seguinte, se encontraram novamente. A modelo filmou o segundo encontro, quando ele teria a atacado.
Só que apenas um minuto da filmagem veio à tona. Pela Record TV. E ele mostra Najila estapeando Neymar.
A modelo disse que havia o resto das filmagens, que chegaria a seis minutos. Estava no seu celular. Mas ela se recusou a deixá-lo na Delegacia da Mulher, dizendo que precisava tirar alguns contatos e mensagens. Depois disse que o perdeu.
Falou que fez cópia da filmagem em um tablet. Ele estaria no apartamento que alugava e estava para ser despejada. Em seguida, ele declarou que o local foi arrombado e o tablet roubado.
O síndico do prédio garantiu à Polícia que só ela e a empregada dela tiveram acesso ao apartamento, que estava com portas arrombadas. A perícia apontou: as impressões digitais no imóvel eram apenas das duas.
Ao ser revelada o resultado da perícia, Najila falou para o SBT.
“É, mas a polícia está comprada, né? Ou não? Ou estou louca?"
A Polícia Civil registrou um Boletim de Ocorrência contra Najila por difamação. Diante da situação, ela garantiu estar 'dopada de remédios' quando acusou a polícia.
Três advogados largaram a modelo. Por não terem acesso às provas que ela dizia ter contra Neymar.
A postura da Sexta Delegacia da Defesa da Mulher praticamente acaba com a acusação de estupro e agressão do jogador.
A segunda acusação que Neymar enfrenta, de crime virtual, por divulgar no Instagram mensagens trocadas entre ele e a modelo, com direito a fotos nuas distorcidas da mulher, também se encaminha bem para o atacante.
Para mostrar que não teria havido estupro ou agressão.
A Delegacia de Repressão a Crimes de Internet ouviu seu depoimento, quando afirmou que não sabe colocar imagens ou copiar fotos no Instagram. Avisou que foram dois funcionários que trabalham para a sua empresa.
Esses funcionários confirmaram a versão.
E assumiram terem sido eles que copiaram as imagens e colocaram as fotos de Najila nua no Instagram.
Ou seja, a eventual acusação no artigo 218-C do Código Penal, cuja pena varia de um a cinco anos de reclusão, só poderiam atingir os assessores do jogador, não ele.
A decisão da Delegacia de Repressão a Crimes de Internet vai se posicionar nos próximos dias.
A tendência também é pelo não indiciamento de Neymar.
Se isso ocorrer, há a grande chance de o pai do jogador, Neymar da Silva pedir para os seus advogados entrarem na justiça contra Najila.
Por denunciação caluniosa contra o seu filho.
O prejuízo à imagem de Neymar foi péssimo.
No mundo todo.
Dois exemplos.
Ele deixou de ser o garoto-propaganda da Copa América disputada no Brasil. Já havia até tirado fotos para um cartão de crédito.
E também perdeu o posto na capa do jogo Fifa-20, que é vendido em todo o planeta. O belga Eden Hazard, do Real Madrid, e o holandês Virgil van Dijk, do Liverpool, foram colocados no seu lugar, pela EA Sports.
O pai de Neymar quer que Najila pague pelo que fez.
E ainda sirva de aviso para que outras mulheres que se relacionarem com seu filho pensem bem no que vão fazer.
De acordo com o quarto advogado da modelo, Cosme Araújo, ela teria dito, diante da postura firme da delegada Juliana Lopes Bussacos.
"Ele fez o que fez e pode ficar impune."
Por enquanto, a modelo não quis se pronunciar mais sobre a decisão.
Mas ela sabe.
Há muita chance de uma reviravolta.
E, de vítima, ela passar a acusada.
Neymar pai espera apenas o encerramento dos inquéritos em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Aí, ele prometeu agir...
Fonte: R7
Reprodução/SportvSérgio Moro autoriza envio de força-tarefa penitenciária ao Pará
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou hoje (30) o envio da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária para o Pará. Os agentes federais devem atuar nos presídios do estado por 30 dias. A decisão atendeu ao pedido do governador do Pará, Helder Barbalho.
Segundo a pasta, a força-tarefa vai atuar em atividades de vigilância e custódia de presos, por meio de trabalho de apoio aos órgãos de segurança pública locais.
Ontem (29), uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará, deixou 57 presos mortos. De acordo com o órgão, 16 detentos foram decapitados e o restante morreu por asfixia. Na manhã de hoje, o governo do Pará iniciou a transferência de 46 líderes do conflito para outros presídios estaduais. Dez detentos serão transferidos para presídios federais.
A rebelião começou por volta das 7h, quando um grupo de presos da facção Comando Classe A (CCA) invadiu a ala dos integrantes do Comando Vermelho (CV), facção rival, e colocou fogo em uma das celas.
De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), o conflito foi um acerto de contas e não um protesto contra as condições do sistema prisional. Dois agentes penitenciários foram mantidos reféns, mas foram liberados ao final da rebelião. (Agência Brasil)
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