A primeira conferência internacional sobre cirurgia de redesignação sexual usando pele de tilápia será realizada em Cali, na Colômbia, no próximo dia 2 de agosto. A técnica, inédita no mundo, será apresentada pelos cirurgiões cearenses que estão à frente das pesquisas realizadas na Universidade Federal do Ceará (UFC).
Ao todo, 10 cirurgias deste tipo já estão programadas para ocorrer na Colômbia no segundo semestre. No evento em Cali, os médicos pretendem discutir e padronizar tecnicamente a operação.
À frente da reunião, está o colombiano Álvaro Hernan Rodriguez, cirurgião plástico e referência em cirurgia de redesignação sexual na Colômbia.
Ao todo, 10 cirurgias deste tipo já estão programadas para ocorrer na Colômbia no segundo semestre. No evento em Cali, os médicos pretendem discutir e padronizar tecnicamente a operação.
À frente da reunião, está o colombiano Álvaro Hernan Rodriguez, cirurgião plástico e referência em cirurgia de redesignação sexual na Colômbia.
O projeto teve como inspiração a primeira cirurgia de reconstrução de neovagina com pele de tilápia em mulher trans, após cirurgia de redesignação sexual, realizada em abril na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
“A agenda em Cali será muito rica em discussões e irá traçar todas as metas e aspectos éticos legais de integração internacional, para realizar a primeira cirurgia deste tipo no mundo”, comenta Leonardo Bezerra, professor da UFC, que abordará o uso ginecológico da pele de tilápia.
A reunião marca os primeiros passos para que o produto desenvolvido no Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da UFC ganhe mais uma aplicação medicinal. Além do tratamento de queimaduras, a pele de tilápia já demonstrou eficácia na reconstrução vaginal em pacientes com síndrome de Rokitansky e câncer de vagina.
A pesquisa ganhou o mundo, foi destaque em séries de televisão internacionais e já foi até enviada para o espaço, em parceria com Agência Espacial Norte-Americana (Nasa). Com informações do Tribuna do Ceará.
Surgida em 2014, a pesquisa com a pele de tilápia está sendo desenvolvida em mais seis estados brasileiros (PE, RS, GO, SP, RJ e PR) e também nos Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Colômbia, Guatemala e Equador. O grupo de pesquisa já conta com mais de 180 profissionais. Com informações do Tribuna do Ceará.
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