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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Jovem de 16 anos é morta com 11 tiros no rosto em escola de GO


A estudante Raphaella Noviski Romano, de 16 anos, foi morta a tiros dentro de uma escola estadual em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, na manhã desta segunda-feira (6). Segundo a delegada Rafaela Azzi, Misael Pereira Olair, de 19 anos, foi preso em flagrante logo após cometer o crime. Ela disse ao G1 que o suspeito afirmou ter disparado 11 vezes contra a vítima, por "sentir ódio" dela.

Conforme a delegada, Misael é um ex-aluno do Colégio Estadual 13 de Maio, local onde o fato ocorreu. Já a estudante cursava o 9º ano do ensino fundamental.

"Ele alega que é conhecido 'de longa data' da vítima, e que sentia muito ódio da menina. A partir do depoimento dele entendemos que ele tentou namorar com ela, mas foi rejeitado. Por conta disto resolveu comprar uma arma, adentrar na escola onde ela estava e ceifar a vida dela", disse.

Segundo a Polícia Civil, Misael usou uma máscara para invadir o colégio. A corporação diz que ele teve ajuda do comerciante Davi José de Souza, de 49 anos, que deu carona ao rapaz até a porta do colégio, ficou do lado de fora esperando e depois o ajudou na tentativa de fuga. O homem também foi detido.

Advogado de Davi, Joel Pires de Lima explica que o cliente é amigo da família de Misael e não imaginava que estava levando o jovem para cometer o crime.

"Ele disse que o Misael pediu para o Davi o levar até lá e pediu para esperar. Quando viu um rapaz mascarado e armado correndo, achou que era um assalto, nem pensou que era o Misael. O mascarado entrou no carro e disse: 'sai daqui se não eu atiro, sai da cidade'", relatou o advogado.

Ainda segundo Lima, ele tentou dar voltas e encontrar uma viatura para entregar o passageiro. "Foi um susto, ele não imaginava, mas está tranquilo que tudo será esclarecido", concluiu o advogado.

O advogado de Misael já se apresentou na delegacia para acompanhar a oitiva dele. A reportagem ainda não conseguiu contato com ele para que comente o caso.

m nota enviada ao G1, a Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) informou que a estudante foi morta “logo depois do início das aulas” e que “foi a única alvejada”. Segundo o texto, logo após o crime a direção tomou todas as providências chamando a Polícia Militar e comunicando o fato à família da vítima.

Ainda segundo a nota, “três psicólogas e uma assistente social da Coordenação Regional de Educação, Cultura e Esporte [Crece], de Anápolis, já foram deslocados para Alexânia para apoiar a equipe da escola, alunos e familiares. Uma equipe da Seduce também se deslocou para o colégio”.

A Seduce ressaltou, ainda, que “a escola dispõe de câmeras no pátio e dois vigias noturnos para promover a segurança”. Por fim, a secretaria lamentou o crime “e informa que trabalha em um esforço contínuo para manter a paz e a fraternidade no ambiente escolar”.

Crime

O crime ocorreu às 7h50 desta segunda-feira. De acordo com a delegada, Misael entrou na escola, invadiu a primeira sala de aula do corredor, mas não encontrou a vítima. Em seguida, ele entrou na segunda sala, foi direto ao local onde a adolescente estava e disparou vários tiros contra ela, que morreu no local.

"Ele nos disse que foram 11 disparos, todos eles no rosto da menina. Tudo isso reforça o indício de crime passional, ele tinha estudado na escola no ano passado e tinha guardado este sentimento de ódio. Nós já ouvimos o depoimento dele, agora vamos seguir os procedimentos", afirmou Rafaela, que contou que suspeito tentou fugir logo após o crime, mas foi preso minutos depois pela Polícia Militar.

Em nota, a assessoria de imprensa da corporação destacou que "foi informada dos disparos de arma de fogo na escola, se deslocando imediatamente até o local". Logo depois, segundo a PM, "Misael Pereira tentou fugir em um veículo Ford Escort, mas foi abordado e preso em flagrante pelos militares. Com o detido, foi apreendido um revólver calibre 32".

A delegada ressaltou que o jovem vai ser autuado em flagrante por feminicídio e deve ser encaminhado ao presídio, onde ficará à disposição do Poder Judiciário.

O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado e já retirou o corpo da estudante do colégio.

Desespero

O tio da estudante disse, em entrevista à TV Anhanguera, que chegou “desesperado” ao colégio logo após o crime, e que viu a sobrinha dando "os últimos suspiros". 

Roberto Pereira da Silva contou que era ele quem criava a adolescente, e que nunca soube de nenhuma ameaça ou algo que pudesse colocar em risco a vida da sobrinha.

Fonte: G1

Jovem se casa com mulher de 91 anos visando lucro e dá mal

Em 2015, o jovem Maurício Ossola, então com 23 anos, casou-se com a tia-avó, Yolanda Torres, de 91 anos. Um ano depois, a professora aposentada viria a falecer e a Administração Nacional de Segurança Social da Argentina (Anses) negou a pensão que seria repassada ao viúvo. Hoje, com 26 anos, o argentino promete levar ao tribunal a questão, afirmando que tem direito a receber o dinheiro do governo.


Para o governo argentino, a união entre Maurício e Yolanda não é legítima, por isso, o homem estará lutando por uma aposentadoria que ele não tem direito. Do outro lado, o argentino garante que a união com a tia-avó foi dentro da legislação, apesar do parentesco e da diferença de idade dos dois. Ao jornal "El Tribuno", o viúvo comentou que a ideia do casamento surgiu por parte de Yolanda, que não queria que Maurício abandonasse os estudos. Com o casamento, o homem conseguiria o dinheiro para realizar o "ùltimo desejo" dt; da tia-avó.

O jovem ainda conta que a cerimônia aconteceu quando estava prestes a largar os estudos pois teria que começar a trabalhar. Maurício vivia com Yolanda, a mãe, o irmão e a avó na cidade de Três Cerritos, e afirma que uma cerimônia simples foi realizada ao norte da província de Salta.

A lei Argentina afirma que a aposentadoria pode ser repassada para o viúvo ou viúva, se for comprovado que a pessoa é incapaz de obter renda por outra maneira. Não seria o caso de Maurício, que está trabalhando como advogado na Argentina. Mesmo assim, o argentino garante que continuará lutando porque, conforme as próprias palavras, amou Yolanda da "maneira mais pura" que se pode amar alguém.

É adiantado por veículos locais que Maurício pode ganhar a causa. Mesmo que a previdência argentina alegue que fica claro que o casamento aconteceu para o jovem advogado conseguir um benefício, o que fica mais aparente conforme as próprias falas do argentino, um caso semelhante aconteceu na Argentina há 10 anos. Um jovem de 24 anos casou-se com uma idosa de 82 anos. Depois do falecimento dela, o homem, Reynaldo Wabeke, conseguiu a pensão.



Fonte: Folha Max

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