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terça-feira, 28 de novembro de 2017

"Fumar mata mais que assassinatos", diz campanha

Corte federal americana chegou à conclusão de que as companhias que fabricam e 
distribuem tabaco fizeram um acordo para mentir e enganar os consumidores a respeito dos riscos do tabagismo.
A maioria das grandes companhias de tabaco americanas difundiram neste domingo (26) uma série de anúncios que advertem para os riscos que fumar representa para a saúde, acatando uma ordem judicial de onze anos atrás. Em novembro de 2006, uma corte federal dos Estados Unidos chegou à conclusão de que as companhias que fabricam e distribuem tabaco fizeram um acordo para mentir e enganar os consumidores a respeito dos riscos do tabagismo.

A Justiça havia ordenado na ocasião que empresas como R.J. Reynolds e Philip Morris difundissem na TV e na imprensa escrita mensagens para "corrigir suas mentiras". As empresas apelaram da sentença para mudar algumas partes do texto, conseguindo, assim, retardar em mais de dez anos a divulgação de suas declarações.

A ordem judicial obriga as empresas a comprar uma página inteira nos 50 jornais mais importantes do país, como The Washington Post e The New York Times, por cinco domingos durante um ano. Além disso, terão que emitir 260 anúncios de TV ao longo de doze meses nas principais redes nacionais, como ABC, CBS e NBC.

"Fumar mata, em média, 1.200 americanos. Todo dia", diz o anúncio. "Fumar mata mais gente a cada ano do que o assassinatos, a aids, os suicídios, as drogas, os acidentes de carro e o álcool combinados".


Número de fumantes despenca

O tabagismo é a principal causa de mortalidade e de doenças evitáveis nos Estados Unidos. É responsável por 480.000 óbitos ao ano, apesar de o número de fumantes ter despencado nos últimos anos. Em 2015, o percentual de fumantes adultos caiu para 15%, o menor já registrado, segundo os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês). Na década de 1960, 42% dos adultos fumavam.

Esta forte queda se deve, sobretudo, aos impostos cobrados sobre o tabaco, às campanhas de publicidade contra o tabagismo e às restrições que limitam anúncios destinados aos jovens. Apesar disso, a indústria investe todos os anos US$ 8 bilhões para promover seus produtos.

A sentença de 2006 saiu do julgamento interposto pelo Departamento de Justiça em 1999 para recuperar parte do dinheiro que o governo federal destina anualmente a tratar doenças como o câncer, provocadas pelo tabagismo.

Via Diário do Nordeste
Foto USP Imagens

Corpos crivados de balas e algemados reforçam suspeita de que grupo de extermínio esteja agindo na Grande Fortaleza


As suspeitas de que um grupo de extermínio esteja agindo na Região Metropolitana de Fortaleza foram reforçadas no fim de semana quando diversos causos de execuções sumárias foram registrados na RMF. Suspeitos de envolvimentos em delito como assaltos e assassinatos foram seqüestrados de dentro de suas casas, colocados em portas-malas de veículos e, horas depois, os corpos encontrados.

Em, pelo menos, três casos, as características dos crimes foram idênticas, isto é, o “modus operandi” usado pelos assassinos foi o mesmo. Além disso, uma característica comum nos crimes foi a constatação de que as vítimas morreram algemadas.

O primeiro crime aconteceu ainda na madrugada de domingo (26), quando um grupo de homens armados e encapuzados invadiu uma residência no bairro Conjunto Metropolitano, em Caucaia, e dali seqüestrou um jovem identificado até o momento apenas por Ezequiel. Ele foi colocado num carro por vários homens que diziam ser da “Polícia”.

Quando o dia amanheceu, o corpo do rapaz foi encontrado ainda algemado e com vários tiros na cabeça, inclusive no rosto. O cadáver de Ezequiel foi propositadamente deixado no meio de uma estrada de terra na localidade conhecida como Alto do Garrote.

Mais dois

Também na madrugada de domingo, a mesma cena aconteceu em Maracanaú, onde dois homens foram sequestrados de dentro de suas casas, algemados, espancados e colocados no porta-malas de um carro por um grupo armado.

Horas depois, os dois homens foram encontrados mortos noutro ponto de Caucaia, dessa vez no Distrito de Capuã, na zona rural do Município. As vítimas foram executadas com tiros na cabeça e encontradas ainda algemas com as mãos para trás.

Os mortos não foram ainda identificados completamente e oficialmente. Sabe-se apenas que um deles era conhecido por Bruno. Sua identificação ocorreu através de postagem no WhatsApp.

Fonte: Blog do Jornalista Fernando Ribeiro

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