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sábado, 25 de novembro de 2017

PGR pede condenação de Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo na Lava Jato

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu hoje (24) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e de seu marido, o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.

O pedido faz parte das alegações finais da ação penal na qual ambos são acusados de receber R$ 1 milhão para a campanha da senadora em 2010. Na manifestação, a última fase do processo antes da sentença, Raquel Dodge pede que Gleisi e Paulo Bernardo sejam condenados ao pagamento de R$ 4 milhões de indenização aos cofres públicos, valor quatro vezes maior que o montante que teria sido desviado da Petrobras.

“Os fatos perpetrados pelos denunciados, devidamente descritos na peça acusatória, possuem significância que transportam os limites da tolerabilidade, causando frustração à comunidade. Os crimes praticados à sorrelfa, valendo-se de seus mandatos eletivos, possuem alto grau de reprovabilidade, causam comoção social, descrédito, além de serem capazes de produzir intranquilidade social e descrença da população, vítima mediata da prática criminosa de tal espécie”, afirmou a procuradora.

De acordo com depoimentos de delatores na Operação Lava Jato, o valor da suposta propina paga a Gleisi e Paulo Bernardo é oriundo de recursos desviados de contratos da Petrobras. O casal foi citado nas delações do doleiro Alberto Youssef.

Operação encontra 116 celulares em celas na CPPL V, em Itaitinga; armas e drogas também apreendidas

Uma operação deflagrada nesta sexta-feira (24),no Centro de Execução Penal e Integração Social (Cepis) Vasco Damasceno Weyne, que funciona na Casa de Privação Provisória de Liberdade V (CPPL V), localizada em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), culminou na apreensão de divesos objetos ilícitos nas celas do local, incluindo 116 celulares. A informação é do Diário do Nordeste.

De acordo com o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), responsável pela ação, os aparelhos eram usados pelos detentos para prática de estelionato, entre outros delitos.

Nomeada de 'Operação Fronha', a inspeção extraordinária realizada nesta manhã foi determinada por uma ordem judicial concedida pela Vara de Corregedorias de Presídios. Durante a revista, que aconteceu em todas as celas e alas do presídio, também forma encontrados diversos cossocos (armas brancas), documentos que diriam respeito à contabilidade da prática dos crimes de tráfico de drogas e estelionato, trouxas de maconha e papelotes de cocaína, além de 61 chips de celular, diversos carregadores, baterias e fones de ouvido.

A operação contou com o apoio da Polícia Militar do Estado do Ceará, através do Batalhão de Choque, e da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), através do Grupo de Apoio Penitenciário (GAP), do Núcleo de Segurança e Disciplina (Nused), da Coordenadoria de Inteligência (Coint) e de agentes penitenciários da unidade.

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